A Raízen (RAIZ4) aprovou nesta quarta-feira (1º) a incorporação da sua subsidiária Raízen Centro-Sul Comercializadora, conforme ata publicada pela companhia.
A operação busca simplificar a estrutura de capital e operacional, concentrando na própria companhia os ativos e passivos financeiros e operacionais da subsidiária, o que deve gerar ganhos de eficiência.
A incorporação faz parte de uma reorganização societária mais ampla do Grupo Raízen, voltada à transferência para a holding de praticamente todos os ativos, passivos e operações de cana-de-açúcar e etanol hoje exercidos por suas controladas.
Segundo a companhia, restrições regulatórias impedem que todas as etapas ocorram ao mesmo tempo, mas a movimentação atual é considerada essencial para viabilizar a migração completa de ativos, que ainda exigirá outros atos societários.
Ações da Raízen (RAIZ4) disparam com boatos de aporte
As ações da Raízen (RAIZ4) dispararam nesta segunda-feira (8) após a companhia confirmar à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que segue avaliando e buscando alternativas estratégias de capitalização, o que inclui conversas com novos investidores.
Os papéis da companhia lideraram as altas do Ibovespa, fechando o dia com avanço de 7,03%.
No comunicado enviado à CVM, a companhia destacou que “até o momento, não há qualquer decisão, aprovação ou evento vinculante relacionado a eventual capitalização, tampouco definição quanto à sua efetiva realização, forma ou condições”. Informações via Money Times.
Na semana passado, o Pipeline afirmou que a Raízen está em conversa com os Feffer, controladores da Suzano(SUZB3), e com o banqueiro André Esteves, chairman e sócio do BTG Pactual (BPAC11).
Já segundo a coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, Esteves está empenhado nas negociações e pode despontar como cocontrolador da empresa ao lado de Rubens Ometto, dono do grupo Cosan (CSAN3).