A RD Saúde (RADL3), dona das marcas Drogasil e Raia, divulgou um lucro líquido de R$ 348,4 milhões no segundo trimestre de 2024, queda de 4% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
O resultado ficou abaixo do esperado pelo consenso LSEG de analistas, que previa lucro líquido de R$ 358,1 milhões para o período de abril a junho.
Em base ajustada, o lucro líquido da RD Saúde somou R$ 356,6 milhões, superior ao lucro de R$ 349,2 milhões registrado no segundo trimestre de 2023, conforme relatório de resultados da rede de varejo farmacêutico.
O Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da dona da Drogasil e Raia somou R$ 824,4 milhões no período, contra resultado de R$ 767,6 milhões apurado um ano antes.
RD Saúde (RADL3), antiga Raia Drogasil, sobe 4,8% no lucro do 1TRI24
A RD (RADL3), anteriormente conhecida como Raia Drogasil, apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 213,7 milhões, marcando um aumento de 4,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 679,9 milhões no 1T24, representando um crescimento de 20,8% em relação ao 1T23, impulsionado pela expansão da margem de contribuição e pela redução das despesas gerais e administrativas.
Durante os meses de janeiro a março deste ano, a margem Ebitda ajustada alcançou 7,0%, registrando um aumento de 0,4 ponto percentual em comparação com o 1T23.
A receita líquida totalizou R$ 3,010 bilhões no primeiro trimestre de 2024, apresentando um crescimento de 9,6% em relação ao mesmo período de 2023.
O lucro bruto atingiu R$ 2,659 bilhões no 1T24, refletindo um aumento de 14,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A margem bruta foi de 27,2% no 1T24, registrando uma leve redução de 0,01 ponto percentual em relação ao 1T23.
As despesas com vendas totalizaram R$ 1,675,2 bilhão no 1T24, representando 17,2% da receita bruta e uma redução de 0,3 ponto percentual em relação ao 1T23, principalmente devido à alavancagem operacional decorrente do aumento nas vendas de lojas maduras.
A margem de contribuição no 1T24 foi de R$ 984,1 milhões, com um crescimento de 18,5% em relação ao 1T23, resultando em uma expansão de margem de 0,3 ponto percentual para 10,1% da receita bruta.
Em 31 de março de 2024, a dívida líquida da empresa totalizava R$ 2,427 bilhões, um aumento em relação aos R$ 1,905 bilhão registrados na mesma etapa de 2023.