O governo federal autorizou o reajuste de até 5,06% nos preços dos medicamentos para equiparar ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) dos últimos 12 meses até fevereiro. A medida foi divulgada em resolução da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) e divulgada nesta segunda-feira (31).
Os laboratórios em todo território nacional tem permissão para aplicar até três níveis de ajustes em seus medicamentos: o primeiro já supracitado de até 5,06%, o segundo até 3,83% e o terceiro com teto de ajuste de 2,60%.
“Será o menor reajuste médio dos últimos sete anos, o que pode impactar negativamente os contínuos e fundamentais investimentos da indústria farmacêutica instalada no país em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos”, falou o presidente-executivo da Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos), Nelson Mussolini.
Segundo o comunicado do dirigente, o reajuste médio em três faixas é menor do que a inflação geral do período e o menor dos últimos sete anos. Uma vez por ano, as indústrias farmacêuticas estão autorizadas a reajustar o preço de seus produtos. O reajuste máximo autorizado em 2024 foi de 4,5%.
Reajuste de medicamentos pode chegar a 5% a partir de abril
Conforme determinação da Cmed (Câmara de Regulação de Medicamentos), órgão responsável pela regulamentação do mercado, os preços de medicamentos em todo o Brasil serão reajustados em 5,06% a partir de abril.
Até a próxima segunda-feira (31), os preços autorizados para reajuste do teto devem ser divulgados, passando a valer a partir de terça (1º).
A alta corresponde à inflação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) entre os meses de fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025. O Cmed deve divulgar os novos preços dos medicamentos de 2025 até o dia 31 de março.
O reajuste incide sobre a maioria dos medicamentos comercializados no país, cujos preços são regulados, de acordo com a “CNN Brasil”. Porém, em determinadas situações, os valores dos produtos são liberados.