O ano de 2021 gerou muita expectativa por ter sido considerado o ano dos IPOs (sigla para “oferta pública inicial”, em português), já que a reabertura da economia após o pico da pandemia da Covid-19, o avanço da vacinação e um cenário mais otimista levou novos investidores à B3 e esperava-se que esse movimento impulsionasse empresas a abrirem capital.
De certa forma, quem esperava o boom de IPOs ficou satisfeito, pelo menos até o meio do ano. A alegria não durou muito frente a chegada de novas variantes do coronavírus, os temores com o cenário político e questões fiscais, fazendo com que muitas companhias adiassem ou suspendessem seus planos de entrar no mercado de ações.
Apesar do resultado não ter saído como o planejado, a bolsa de valores brasileira ainda contou com a realização de 45 ofertas públicas iniciais. O número nem se compara aos 64 IPOs registrados em 2007, mas o ano passado conseguiu um desempenho de captação recorde. Ao todo, foram movimentados R$ 65 bilhões.
Confira abaixo as empresas que mais contribuíram para essa performance (maiores IPOs de 2021 no Brasil):
Empresa ———— R$ (bilhões)
Raízen (RAIZ4) —————— 6,71
CSN Mineração (CMIN3) —– 4,97
Caixa Seguridade (CXSE3) — 4,35
Modal Mais (MODL11) ——— 3,19
Oncoclínicas (ONCO3) ——– 2,67
Smart Fit (SMTF3) ————– 2,65
ESpaçolaser (ESPA3) ———- 2,64
GPS (GGPS3) ——————– 2,49
Multilaser (MLAS3) ————– 1,91
Viveo (VVEO3) ——————- 1,88
*Fonte: Economatica e B3