Mercado

Recuperação judicial: pedidos atingem maior número em 4 anos

Em outubro, 162 empresas pediram recuperação judicial, segundo dados do Serasa

Em outubro, 162 empresas pediram recuperação judicial de acordo com dados fazem parte de pesquisa mensal realizada pela Serasa Experian, divulgada nesta segunda-feira (20).

O número é 51,4% maior que o registrado no mesmo período de 2022. Ele representa a maior marca mensal registrada em mais de quatro anos, desde julho de 2019, quando 176 companhias recorreram a esse tipo de recurso.

Além disso, o desempenho do mês passado foi o pior entre todos os meses de outubro da série histórica, iniciada em 2005, quando a lei da recuperação judicial entrou em vigor.

De acordo com o levantamento, as micro e pequenas empresas puxaram a alta das recuperações judiciais (113), seguidas pelas médias (33) e grandes companhias (16).

Entre os gigantes em recuperação judicial, alguns casos notórios incluem os da Oi (OIBR3), Americanas (AMER3), 123 Milhas, Grupo Petrópolis, dono da Itaipava, e SouthRock, operadora da Starbucks no Brasil.

O segmento de serviços foi responsável pelo maior volume das requisições, num total de 80. O comércio ficou em segundo lugar (39) e, na sequência, vieram os setores classificados como o primário (29), que engloba a agropecuária, e a indústria (20).

SouthRock: Eataly desiste de continuar em recuperação judicial

Duas semanas após entrar no pedido de recuperação judicial da SouthRock, a Eataly, centro gastronômico de luxo em São Paulo, desistiu de continuar no processo, que ainda está sob análise da Justiça.

A Southrock assumiu o comando da unidade do Eataly em São Paulo em agosto do ano passado e possui exclusividade na exploração da marca no país. Até junho de 2023, a dívida do Eataly somava mais de R$ 100 milhões. As informações são do porta Metrópoles, parceiro do BP Money.

Caso a saída do pedido seja confirmada, o Eataly vai se juntar ao Subway, que não foi incluído no pedido de recuperação judicial da SouthRock, que ainda é controladora no Brasil de marcas como Starbucks e TGI Fridays.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile