Recomendação

Rede D'or: BBA recomenda compra com valuation atrativo

Em janeiro de 2023, quando o Itaú rebaixou o papel, a Rede D'Or estava sendo negociada a aproximadamente 25 vezes o lucro estimado para os 12 meses subsequentes

Rede D'or
Rede D'or / Divulgação

Após um ano e três meses de ter rebaixado a recomendação da Rede D’Or (RDOR3) para ‘neutro’, o Itaú BBA optou por retomar a recomendação de ‘compra’ para a empresa de saúde.

Conforme o banco, o momentum dos ganhos, a liderança da empresa na indústria e uma posição técnica positiva justificam a atualização da recomendação e o aumento do preço-alvo de R$ 30 para R$ 33 – representando um potencial de valorização de 28% em relação ao preço atual.

Os analistas Vinicius Figueiredo, Lucca Generali Marquezine e Felipe Amancio também consideram que o valuation da Rede D’Or está em um nível mais atrativo: o papel está sendo negociado a um múltiplo P/E de 19,5x para 2024 e 15,1x para 2025.

Em janeiro de 2023, quando o Itaú rebaixou o papel, a Rede D’Or estava sendo negociada a aproximadamente 25 vezes o lucro estimado para os 12 meses subsequentes.

Rede D’or: analistas projetam

Os analistas preveem que a Rede D’Or experimentará uma melhoria na margem operacional hospitalar no primeiro trimestre, devido ao aumento da eficiência nos custos relacionados a materiais e medicamentos.

De acordo com as projeções do banco, a margem Ebitda dos hospitais deve atingir 24,6% no primeiro trimestre, representando um aumento de 0,8 ponto percentual em comparação com o mesmo período do ano anterior e de 1,9 ponto percentual em relação ao quarto trimestre.

Além do crescimento orgânico previsto para este ano, com a adição de 1.369 leitos, o Itaú considera que a Rede D’Or “é certamente uma concorrente óbvia para comprar os hospitais menores com dificuldades de capital de giro e lucratividade.”

Para reforçar os aspectos positivos da tese, o Itaú observa que a sinistralidade da SulAmérica tem mostrado melhorias – embora não tão expressivas – devido a um melhor controle de custos e a uma abordagem mais rigorosa nos repasses para fornecedores terceirizados.

Com essas medidas, o Itaú estima que o Medical Loss Ratio da SulAmérica deve cair de 86,4% para 82,3% até 2026.