Incremento de 46%

Rede D'or investirá R$ 7,5 bi para abrir 5,4 mil leitos até 2028

A preferência da companhia é pela expansão orgânica, que tem proporcionado melhor retorno quando comparado às aquisições de ativos

Rede D'or
Foto: Divulgação

A Rede D’or anunciou um investimento de R$ 7,5 bilhões para a abertura de 5,4 mil novos leitos até 2028, um incremento de 46% sobre a base atual.

A preferência da companhia, neste momento, é pela expansão orgânica, que tem proporcionado melhor retorno quando comparado às aquisições de ativos, que já foram atraentes no passado.

Hoje, essas operações enfrentam acordos comerciais depreciados com operadoras de planos de saúde.

“No Brasil, os hospitais têm em média 60 leitos, o que é deficitário. Nos EUA, são 170. Na Rede D’Or, esse número é de 150 e chegaremos a 200 com a expansão. Nossa despesa geral e administrativa é de 3%, mas num hospital independente, sem rede, fica em torno de 10%. Por isso, acho que a consolidação faz sentido nesse mercado”, disse Paulo Moll, presidente da Rede D’or, ao Valor Econômico.

Sobre a destinação do caixa, Moll disse que o desafio em “como alocar capital é um bom problema” e os números atuais também são reflexo de uma postura mais disciplinada no “boom” de aquisições do setor entre 2020 e 2021.

A Rede D’or tem, hoje, um caixa de R$ 17,5 bilhões, quantia superior à soma das outras dez companhias de saúde de capital aberto do país, e baixa alavancagem.

Além do crescimento da companhia, Moll está empenhado em um projeto de divulgação de indicadores assistenciais de hospitais, com dados como taxas de infecção, reinternação, mortalidade, queda e partos, entre outros indicadores, para que o paciente possa escolher o melhor hospital com base na qualidade médica.

Nos EUA, essa é uma prática comum, ao contrário do Brasil, onde a Rede D’Or é pioneira, mas já começa a levar outros hospitais a seguir o mesmo caminho.

Pedro Moll, da Rede D’Or, investe R$ 10 mi em fintech de consignado

acionista e conselheiro da Rede D’or, Pedro Junqueira Moll, fez aporte de R$ 10 milhões na fintech TudoNoBolso, que briga para ganhar espaço no concorrido mercado de crédito consignado.

Pedro Moll realiza investimentos em outras startups, como na Zoox , na
Accountfy e VeusSaúde, através da PJM Investimentos.

O capital será utilizado para expandir a tecnologia da companhia, que atua no modelo
B2B2C (Business-to-Business-to-Consumer) – estratégia onde uma empresa fornece produtos ou serviços para outra empresa, que, por sua vez, os oferece aos consumidores finais.

A fintech disponibiliza crédito consignado privado e outras linhas de crédito a
funcionários de companhias privadas ao mesmo tempo que pretende também oferecer
consultoria financeira.

O modelo de atuação do TudoNoBolso não tem custo para as empresas. E os funcionários que pegam os empréstimos consignados precisam ter um tempo mínimo de casa. Além disso, o limite de crédito de cada usuário corresponde a até sete vezes o valor do seu salário.

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