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O JPMorgan revisou sua projeção para o setor de planos de saúde, sinalizando que a rentabilidade da indústria está em processo de recuperação, com a expectativa de que o ROE (retorno sobre o patrimônio) volte aos níveis históricos em 2025. Mesmo com um cenário pouco favorável, a casa aponta que a Rede D’Or (RDOR3) e a Hapvida (HAPV3) devem apresentar balanços trimestrais mais equilibrados.
Segundo analistas do JPMorgan, a desaceleração econômica prevista pode afetar o crescimento da base de beneficiários no curto prazo. O cenário regulatório e o aumento da judicialização são fatores que também geram incertezas no setor.
A casa destaca que, em meio a esse contexto controverso, empresas com balanços mais equilibrados devem se destacar. Esse é o caso da Rede D’Or e da Hapvida, que seguem como preferidas pelo banco, características como sobrepeso (equivalente à compra), devido ao crescimento anual do lucro por ação de aproximadamente 20% nos próximos cinco anos e à forte geração de caixa.
Os analistas também observam que a Rede D’Or conseguiu expandir a sua presença no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, após aquisições e parcerias, como a realizada com o Bradesco, como apurou o “InfoMoney”.
Rede D’Or (RDOR3) tem preço alvo de ação rebaixado pelo Goldman Sachs
As ações da Rede D’or (RDOR3) tiveram seu preço alvo reduzido de R$42 para R$39 por analistas do Goldman Sachs. Mesmo com a redução, o valor ainda apresenta um potencial de valorização de 40,4%.
Como apurou o portal Invest, a percepção é baseada no otimismo dos lucros da empresa e o posicionamento especial frente aos concorrentes, de acordo com os analistas Gustavo Miele e Emerson Vieira.
O resultado se sobressai com a mudança das taxas de juros do banco norte-americano, agora com média de 14,2% para 2025 contra 13,5% no modelo anterior.