O Goldman Sachs elevou sua recomendação para as ações da Rede D’or (RDOR3) de neutro para compra, ao mesmo tempo em que aumentou o preço-alvo de R$ 35 para R$ 38.
A equipe de pesquisa do banco acredita que as tendências observadas pelos provedores no primeiro trimestre de 2024 destacaram a posição premium da Rede D’or no setor.
A empresa conseguiu apresentar tendências saudáveis em vários Indicadores-Chave de Desempenho (KPIs), contrastando com o cenário de deterioração na coleta e rentabilidade para hospitais menores.
Adicionalmente, o Goldman Sachs interpreta o anúncio da joint venture com a Atlantica Hospitais como uma indicação de que o plano de expansão parece menos arriscado, já que a empresa reforça seu relacionamento com o Bradesco Saúde.
Segundo cálculos dos analistas, a empresa precisaria atender apenas 15% dos beneficiários antigos da SulAmérica e Bradesco (considerando uma conversão ilustrativa de 50% desses para os hospitais da Rede D’or) para gerar demanda suficiente para os hospitais nas regiões abrangidas pela parceria.
O Goldman Sachs também projeta que as tendências positivas na taxa de sinistralidade (MLR) da SulAmérica devem continuar, devido à desaceleração menor do que o esperado nos reajustes de preços e aos esforços recentes para conter fraudes no produto de reembolso.
Por fim, o Goldman Sachs acredita que a avaliação atual de Preço (P)/Lucro (L) de 15,5 vezes para o final de 2025 sugere algum potencial de valorização à medida que a empresa avança em sua estratégia de consolidação no setor.
Rede D’Or (RDOR3) projeta entrega de 5.384 leitos até 2028
A Rede D’Or (RDOR3) divulgou ao mercado, um documento na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no qual atualizou informações sobre o progresso de seu plano de negócios.
A empresa planeja concluir a construção de 1.348 leitos ao longo de 2024, 898 leitos em 2025, 1.117 leitos em 2026, 771 leitos em 2027 e 1.250 leitos em 2028. Além disso, eles ressaltam que estão atualmente desenvolvendo mais de 40 projetos inéditos e de expansão.
A Rede D’Or projeta um custo médio de R$ 1,5 milhão por leito durante o período de 2025 a 2028. A empresa também ressalta que 70% dos projetos em andamento são destinados à expansão de hospitais.