Após a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou o resultado da votação nas redes sociais. “Depois de décadas, aprovamos uma Reforma Tributária. Democraticamente. Parecia impossível. Valeu lutar!”, escreveu o ministro no seu perfil do Twitter.
Nesse sentido, a proposta da reforma tributária foi aprovada em segundo turno por 375 votos a favor e 113 contra e três abstenções na madrugada desta sexta-feira (7). Na postagem de comemoração do resultado, Haddad repetiu que a proposta não é de “governo”, mas um pedido do País. Ainda reforçou a necessidade de “despolarizar” e “despartidarizar” a discussão em torno da reforma, classificada como uma “vitória” para o Brasil e as próximas gerações.
“A Reforma Tributária não é uma proposta de governo; o País a pede. É uma necessidade para nossa economia, para nossa produtividade avançar. Essa maneira ultrapassada com que os tributos estão organizados atrapalha muito a indústria, o comércio, os serviços. Precisamos despolarizar essa discussão, despartidarizá-la. É um projeto de país que vai beneficiar a todos. Uma vitória para nós e para as próximas gerações”, escreveu o ministro da Fazenda.
Lula comemora a aprovação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva considerou que a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados é “um momento histórico e uma grande vitória para o país”.
“O Brasil terá sua primeira reforma tributária do período democrático. Um momento histórico e uma grande vitória para o país, disse ele em publicação no Twitter. As informações são da Reuters
“Parabéns para a Câmara dos Deputados pela significativa aprovação ontem e ao ministro @Haddad_Fernando pelo empenho no diálogo e no avanço da reforma. Estamos trabalhando para um futuro melhor para todos”, completou.
A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta sexta-feira o texto-base da reforma tributária em segundo turno e convocou sessão para esta manhã para concluir a análise de destaques ao texto e encaminhar a matéria ao Senado.
A aprovação foi um primeiro passo histórico após décadas de discussão do tema no Congresso, e confere uma vitória não apenas para o governo, que a considera prioritária, mas também ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que abraçou a proposta e trabalhou ativamente por sua aprovação.