Como quase todas as opções da Bolsa, o mercado imobiliário não é exclusivo no Brasil e o investidor tem a possibilidade de levar seu investimento em FIIs para fora do país. Nos Estados Unidos existem os REITs (Real Estate Investment Trust), ativos que funcionam de maneira semelhante aos brasileiros, mas com algumas diferenças.
Para ser considerado um REIT, o fundo deve ter ao menos 75% de seus ativos investidos em produtos imobiliários e distribuir ao menos 90% de seu lucro tributável aos cotistas. No Brasil, os FIIs são obrigados a distribuir 95% de seu lucro.
É importante frisar que esses fundos também devem seguir algumas regras específicas de regulamentação, como ser administrado por um conselho de diretores ou curadores, ter pelo menos 100 acionistas e no máximo 50% de suas ações controladas por cinco ou menos pessoas físicas.
Investir no setor americano pode ser uma boa opção de investimento para os brasileiros, já que o segmento lá é ainda mais “aquecido” e movimenta cifras bem maiores que no nosso país.
A exemplo, o FTSE Nareit All REITs Index, índice norte-americano que reúne todos os REITs, alcançou a presença de 225 fundos e valor de mercado de US$ 1,2 trilhão em 2019. Nesse mesmo período, o Ifix, Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários, tinha 100 FIIs listados na B3, a bolsa de valores brasileira, com um valor de mercado de US$ 19,1 bilhões.
Se interessou? Aplicar seu dinheiro nesses ativos é simples: por meio de uma corretora o investidor compra as cotas de FIIs listadas na B3 que aplicam em REITs ou adquire BDRs (Brazilian Depositary Receipts, na sigla em inglês, que são certificados de ativos dos EUA listados na Bolsa).
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