Com a taxa Selic em 13,75%, a renda fixa tem sido um grande atrativo para os investidores. De acordo com a B3, a quantidade de investidores que possuem esse tipo de investimento cresceu 27%, totalizando 11,9 milhões de CFPs. Ao todo, o valor em custódia atingiu R$ 1,32 trilhão, representando uma alta de 32% no mesmo período.
O estudo da B3 também mostrou que entre dezembro do ano passado e junho deste ano, o número de CPFs que investem nos Certificado de Depósito Bancário (CDBs) cresceu 21%, chegando a 8,7 milhões de investidore
Os títulos de renda variável também têm chamado a atenção dos investidores. Entre julho de 2021 e junho de 2022, houve a entrada de 1,25 milhão de novos investidores, representando um salto de 40%, de 3,15 milhões para 4,40 milhões de pessoas.
Em 2021, o número de investidores em ações cresceu 15%, saindo de 2,8 milhões para 3,2 milhões de CPFs. Entretanto houve um recuo de 61% no saldo mediano em custódia, em cada CPF, que caiu para R$ 3 mil.
“Esses dados mostram que o crescimento do número de investidores em bolsa ainda manteve a tendência de alta e sugerem que os investidores não se desfizeram de suas posições em renda variável, mesmo em meio a uma fase de maior volatilidade e aumento expressivo das taxas de juros”, afirmou Felipe Paiva, diretor de Relacionamento com Clientes e Pessoa Física da B3.
“Mais informados, eles têm preferido manter um portfólio diversificado, combinando ativos de renda fixa e renda variável, de olho no longo prazo”, completou.
De acordo com o estudo, em junho de 2022, 61% dos entrantes investiram até R$ 200, com uma mediana de R$ 95. Já 38% fizeram o primeiro investimento de até R$ 40.
Durante a Expert XP, no começo de agosto, Marcelo Urbano Dias, diretor de Gestão na Augme Capital, havia alertado que o “cenário atual para a renda fixa no Brasil é animador”.