Emissão e recompra

Brasil anuncia emissão de títulos no mercado internacional

Os títulos soberanos emitidos terão o prazo de cinco anos e a nova nota a ser lançada - a Global 2056 - terá o prazo de 30 anos

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Moedas / Foto: Pixabay

O Tesouro Nacional informou nesta terça-feira (2) o retorno para a emissão e recompra de títulos no mercado internacional. Os títulos soberanos emitidos terão o prazo de cinco anos e a nova nota a ser lançada – a Global 2056 – terá o prazo de 30 anos, com vencimentos em 2030 e 2056, respectivamente.

Paralelamente às operações já citados, o Tesouro comunicou que os investidores poderão trocar títulos a vencer em 2037, 2041, 2045, 2047, 2050 e 2054 pelo papel com vencimento em 2056. Outra opção será a recompra desses mesmos títulos pelo governo. Informações via Tesouro Nacional e Reuters (através do Money Times)

“O objetivo da operação é dar continuidade à estratégia do Tesouro Nacional de promover a liquidez da curva de juros soberana em dólar no mercado externo, provendo referência para o setor corporativo, e antecipar refinanciamento de vencimentos em moeda estrangeira”, disse o Tesouro.

A medida será liderada pelas instituições financeiras Bank of America, Itaú BBA USA e JP Morgan. Os títulos serão emitidos no mercado global e o resultado da precificação será divulgado pelo Tesouro ao final do dia.

Em julho, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, havia informado à Reuters que o governo voltaria a fazer emissões de títulos da dívida brasileira no mercado externo ainda neste ano após captações bem-sucedidas no primeiro semestre.

Tesouro Nacional capta US$ 2,75 bi em emissão de títulos

Tesouro Nacional informou nesta quarta-feira (4) que captou US$ 2,75 bilhões com a emissão de títulos em dólares no mercado internacional, registrando forte demanda de investidores pelos papéis do governo brasileiro.

O lançamento de papéis com prazo de 5 anos totalizou US$ 1,5 bilhão e foi negociado com rendimento de 5,68% ao ano. Já o lote de títulos com vencimento em 10 anos alcançou US$ 1,25 bilhão, com rendimento de 6,73% ao ano.

initial price talk — referência inicial de preços usada para medir o interesse dos investidores — havia sido de 6,125% para os papéis de 5 anos e de 7,125% para os de 10 anos, segundo o serviço de informações financeiras IFR, da LSEG.