Terça-feira

Tesouro: venda de títulos será suspensa devido à greve de servidores

Segundo o comunicado, todos os agendamentos de compra previstos para o dia 24 de setembro serão cancelados

Investimentos/ Foto: Canva
Investimentos/ Foto: Canva

A Secretaria do Tesouro Nacional divulgou, nesta segunda-feira (23), que não venderá títulos por meio do Tesouro Direto na terça-feira (24), por conta da greve de servidores da entidade.

A Secretaria do Tesouro é vinculada ao Ministério da Fazenda. Segundo o comunicado, todos os agendamentos de compra previstos para o dia 24 de setembro serão cancelados. Além disso, o órgão recomenda que os investidores façam novos agendamentos para outras datas futuras.

Contudo, o texto também ressaltava que as operações de resgate antecipado e agendamentos serão realizadas normalmente, ou seja, não serão afetadas pela greve. Assim, de acordo com o “Exame”, os investidores poderão resgatar seus investimentos normalmente no programa.

Tesouro Selic ou IPCA+: o que rende mais com o cenário atual?

Com o cenário econômico em constante mudança, investidores frequentemente se deparam com a decisão entre escolher títulos do Tesouro Selic ou do Tesouro IPCA+

Para ajudar na escolha, o BP Money ouviu duas especialistas em mercado de capitais, Jaqueline Kist, sócia da Matriz Capital, e Grazzielle Feilstrecker, sócia da The Hill Capital.

Versatilidade do Tesouro Selic 

Jaqueline Kist destaca que a escolha entre os dois segmentos deve ser orientada pelo horizonte de investimento do aplicador. O Tesouro Selic, indexado à taxa básica de juros da economia (Selic), é mais apropriado para quem busca liquidez e menor exposição ao risco em um prazo mais curto. 

Com vencimentos que vão até 2029 e uma rentabilidade atual de 10,50% ao ano, o Tesouro Selic é ideal para reservas de emergência ou planos de curto prazo.

A especialista ressalta que, no cenário atual, o Tesouro Selic oferece um retorno atrativo em comparação com o passado recente, quando a taxa Selic estava em 13,75%.

Contudo, a expectativa de alta na Selic, conforme indicado pelo Boletim Focus e o novo presidente do Banco CentralGabriel Galípolo, pode influenciar o rendimento futuro deste título.

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