Resgates de "vale combustível" crescem 70% em um ano

Trabalhadores preferem receber vale-combustível ao invés de vale-presente, de acordo com pesquisa feita pela Incentivar

Os trabalhadores têm preferido receber vale-combustível ao invés de vale-presente, de acordo com pesquisa feita pela Incentivar, plataforma especializada em incentivo inteligente do Brasil. Segundo a pesquisa, entre agosto de 2021 a agosto deste ano, os resgates totais de vouchers para este fim, considerando todos os valores disponíveis, cresceram 70,13%.  

O levantamento coletou amostras de 1.836 participantes que atuam em grandes empresas e utilizam o app de incentivos, no qual recebem pontos para trocar por diversos produtos em um marketplace.

Os vale-combustíveis somados correspondem a 17,3% do valor total resgatado e ficam em primeiro lugar. Logo em seguida vêm os resgates via PIX, com 15%, e os vale-presentes, com 11,6%. 

“Percebemos que a mudança de comportamento está relacionada diretamente às altas que a gasolina atingiu nesse intervalo, o que levou muitos a utilizarem o benefício como uma forma de amenizar o impacto em seu orçamento”, relatou Rodolfo Carvalho, CEO da Incentivar.

Em termos de ranking, o vale-combustível somado corresponde a 17,3% do valor total resgatado e ficam em primeiro lugar. Os resgates via PIX estão na segunda colocação, com 15%. Em terceiro estão os vale-presentes com 11,6%. 

Preço médio dos combustíveis sobe após 15 quedas consecutivas, diz ANP

Os combustíveis voltaram a subir no Brasil. O preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do País subiu na última semana, de acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) na última segunda-feira (17).  A alta rompeu um ciclo de 15 quedas consecutivas.

O preço médio do litro avançou para R$ 4,86 na semana de 9 a 15 de outubro, uma alta de 1,46% em relação à semana anterior (R$ 4,79).

Além da gasolina, o litro do etanol hidratado subiu, passando de R$ 3,40 para R$ 3,46, representando um avanço de 1,76% na semana. O diesel se manteve praticamente estável, com o preço médio passando de R$ 6,52 para R$ 6,51, uma queda de 0,15%.

Os dados da ANP dão sinais de estabilização nos preços dos combustíveis, após semanas consecutivas de forte queda.