Apesar da baixa nesta sexta-feira (24), o Ibovespa acumulou ganhos de 1,65% na semana por conta dos três pregões consecutivos de alta entre terça e quinta. A melhora do índice foi resultado da redução dos temores sobre chinesa Evergrande, que tem uma dívida de US$ 300 bilhões. Já o dólar, valorizou na semana em 1,17% ante o real.
Segunda
Seguindo o desempenho negativo das bolsas internacionais, o Ibovespa despencou na segunda-feira (20) e atingiu seu menor patamar desde o dia 23 de novembro de 2020.
No exterior, a semana já começou em vermelho. Os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq fecharam em baixa por conta das preocupações com a chinesa Evergrande, visto os temores sobre a capacidade da empresa de pagar sua dívida bilionária.
Na China, o minério de ferro caiu mais de 8% e foi negociado em US$ 92,80 em Singapura, acumulando uma baixa de 55% em apenas dois meses.
O Ibovespa teve queda de 2,33%, a 108.843 pontos com volume financeiro negociado de R$ 34,745 bilhões. O dólar comercial subiu 0,85% a R$ 5,329 na compra e a R$ 5,331 na venda.
Terça
Encerrando o ciclo de cinco quedas, o Ibovespa fechou a terça-feira (21) em alta de 1,29%, se afastando do desempenho das bolsas em Wall Street.
Por aqui, foi bem visto os discursos dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), sobre uma solução para o pagamento dos precatórios e o financiamento do Auxílio Brasil com respeito ao teto de gastos.
Também no radar, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizou um discurso inaugural da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas, voltando a defender o chamado “tratamento precoce” no coronavírus.
O Ibovespa encerrou o dia em alta de 1,29%, a 110.249 pontos com volume financeiro negociado de R$ 29,758 bilhões. O dólar comercial fechou em queda de 0,84% a R$ 5,286 na compra e a R$ 5,286 na venda.
Quarta
O principal índice da Bolsa de Valores encerrou em alta e voltou ao patamar de 112 mil pontos na quarta-feira (22), seguindo o alívio do mercado com a situação do governo chinês.
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O Ibovespa também acompanhou o desempenho dos índices dos Estados Unidos com as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, sobre o juro básico e a redução das suas compras mensais de títulos “em breve”.
A bolsa também foi impulsionada pela recuperação do minério de ferro, fechando em alta de 3,7% a 668,5 yuan por tonelada, ou US$ 103,38 na bolsa de Dalian, refletindo nas ações da Vale que valorizaram em 3,55% a R$ 87,11.
No Brasil, como já previsto, o Copom elevou a taxa básica de juros, Selic, em 1 ponto percentual, elevando-a para 6,25% ao ano.
O Ibovespa fechou em alta de 1,84%, a 112.282 pontos com volume financeiro negociado de R$ 35,924 bilhões. O dólar comercial subiu 0,34% a R$ 5,303 na compra e a R$ 5,304 na venda.
Quinta
Pelo terceiro dia seguido, o Ibovespa fechou em alta na quinta-feira (23), acompanhando o exterior positivo após alívio sobre a chinesa Evergrande e a decisão de política monetária do Federal Reserve na véspera.
Sobre a situação da Evergrande, a interpretação de que a China não permitirá um colapso ganhou força no mercado.
O Ibovespa fechou em alta de 1,59%, a 114.064 pontos com volume financeiro negociado de R$ 32,795 bilhões. O dólar comercial encerrou em leve alta de 0,1% a R$ 5,309 na compra e a R$ 5,31 na venda.
Sexta
O Ibovespa encerrou esta sexta-feira (24) em queda, seguindo o movimento negativo dos mercados internacionais ainda sobre os temores da quebra da incorporadora Evergrande. O pessimismo com a economia brasileira também refletiu negativamente na bolsa brasileira, depois dos dados de inflação e de expectativas do consumidor.
Por aqui, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que a confiança do consumidor brasileiro caiu neste mês à mínima desde abril, refletindo incertezas em relação à recuperação da economia.
Ainda hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA-15 teve no mês de setembro o nível mais elevado para o mês em 27 anos.
O Ibovespa fechou o dia em queda nesta sexta de 0,69%, a 113.282 pontos com volume financeiro negociado de R$ 25,629 bilhões. O dólar comercial encerrou em alta de 0,64% a R$ 5,343 na compra e a R$ 5,344 na venda.
