O Ibovespa fechou a semana em alta de 2,22%, marcada pela recuperação do cenário internacional durante uma estabilização do ritmo de novos casos da covid-19 nos EUA e o alívio com as falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, nesta sexta.
Powell disse que a política monetária dos EUA, atualmente, está em uma boa posicição, mas devido ao progresso das condições econômicas pode ser apropriado reduzir as compras mensais de US$ 120 bilhões em títulos até o fim do ano.
Por aqui, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou a bandeira tarifária para setembro, que sai de R$ 9,49 a cada 100 kWh e vai para R$ 14 em setembro.
Em Xangai, as ações subiram depois que os investidores mostraram alívio com a maior injeção semanal de dinheiro no sistema bancário pelo banco central desde fevereiro, e depois de autoridades pedirem mais suporte financeiro para empresas de varejo e comerciais.
Já o dólar termina a semana em desvalorização acumulada de 3,52% frente ao real, a maior desde a primeira de maio, interrompendo uma sequência de três semanas positivas seguidas.
Segunda
Afastando-se das bolsas internacionais, o Ibovespa encerrou em queda na segunda-feira (23) em meio a temores políticos e fiscais que vêm prejudicando o desempenho do índice desde a última semana. Já o dólar perdeu força frente ao real e fechou em queda, apesar de ter alcançado a casa dos R$ 5,40 após a Reuters noticiar que o presidente Bolsonaro teria confidenciado a interlocutores ter se arrependido de assinar a lei que confere a autonomia do Banco Central.
Na política, as preocupações eram diversas. Os governadores se reuniram para discutir sobre a crise institucional, pauta quente no Congresso visto a solicitação de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), feita por Bolsonaro.
Na maior economia do mundo, o Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços e indústria caiu e frustrou o mercado, já que o enfraquecimento aponta para um ritmo de expansão mais fraco nos setores.
O Ibovespa recuou 0,49%, a 117.471 pontos com volume financeiro negociado de R$ 25,917 bilhões. O dólar teve leve queda de 0,05% a R$ 5,381 na compra e a R$ 5,382 na venda.
Terça
O Ibovespa encerrou em forte alta na terça-feira (24) refletindo o desempenho positivo das bolsas internacionais e do avanço das commodities, além de notícias no cenário político. Com o resultado, o principal benchmark brasileiro atingiu o maior crescimento desde janeiro e superou os 120 mil pontos.
No radar de mercado, o minério de ferro puxou a alta das commodities. Já o petróleo repetiu a valorização de ontem e subiu forte na sessão, fazendo as ações da Petrobras dispararem 2,1%.
Nos Estados Unidos, o pregão foi mais calmo para investidores graças à aprovação geral da vacina da Pfizer pela FDA, agência reguladora americana.
O Ibovespa tem alta de 2,33%, a 120.210 pontos com volume financeiro negociado de R$ R$ 29,515 bilhões. O dólar teve queda de 2,23% a R$ 5,261 na compra e a R$ 5,262 na venda.
Quarta
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O Ibovespa encerrou em alta na quarta-feira (25) puxado pelas novas máximas alcançadas pelas bolsas americanas, que subiram refletindo o bom desempenho de papéis bancários e de empresas. Apesar do resultado, o cenário interno continuava sofrendo com a tensão sobre a situação política e fiscal do país.
Parte desse avanço foi alavancado pelos dados da arrecadação federal, que bateu o recorde para o mês de julho e chegou a R$ 171,3 bilhões. A soma foi bem superior aos R$ 147,9 bilhões projetados por economistas consultados pela Refinitiv.
Nos Estados Unidos, os investidores aguardam o simpósio do Federal Reserve, em Jackson Hole, que acontecerá nesta sexta-feira (27) com a presença do chair do Fed, Jerome Powell. A pauta mais relevante para o mercado são as sinalizações a respeito dos próximos passos da política do país.
O Ibovespa subiu 0,5%, a 120.817 pontos, com volume financeiro negociado de R$ 24,62 bilhões. O dólar comercial recuou 0,97% a R$ 5,211 na compra e a R$ 5,211 na venda.
Quinta
O Ibovespa encerrou em forte queda na quinta-feira (26), em meio a preocupação com a crise hídrica no Brasil e como ela afetará a inflação. O índice não se distanciou do exterior, com baixas tanto para as bolsas americanas quanto para as asiáticas.
No cenário interno, o Caged, responsável pelos números do mercado de trabalho, revelou a geração de 316.580 vagas de trabalho formal em julho, acima dos 250 mil postos projetados por economistas consultados pela Refinitiv.
Nos Estados Unidos, a estimativa do PIB divulgada pelo escritório de estatísticas do BEA (Bureau of Economic Analysis), do Departamento de Comércio dos EUA, cresceu à taxa anualizada de 6,6% no 2º trimestre ante os três meses anteriores.
O Ibovespa caiu 1,73%, a 118.723 pontos com volume financeiro negociado de R$ 26,723 bilhões. O dólar comercial subiu 0,87% a R$ 5,256 na compra e a R$ 5,257 na venda.
Sexta-feira
O Ibovespa encerrou em alta de 1,65% nesta sexta-feira (27), o melhor resultado na semana. Com isso, o índice acumulou avanço semanal de 2,22% após registrar duas baixas consecutivas. O desempenho de hoje é um reflexo da melhora do cenário internacional, com foco na fala do presidente do Federal Reserve (banco central americano), Jerome Powell, no simpósio em Jackson Hole.
Internamente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revelou aumento na bandeira tarifária de setembro, que deixa de custar R$ 9,49 a cada 100 Kwh para R$ 14 no próximo mês.
Na maior economia do mundo, o chairman do Fed disse que a instituição continuará cautelosa sobre uma possível decisão de elevar os juros, que hoje se encontram próximos a zero, enquanto tentam retornar ao nível econômico pré-pandêmico.
Além disso, Powell reiterou que pretende evitar controlar a inflação alta, considerada por ele como transitória, para não desencorajar a abertura de vagas de trabalho no processo.
Ainda nos EUA, o índice de inflação PCE (Despesas de Consumo Pessoal, na sigla em inglês) foi divulgado nesta sexta e mostrou expansão de 0,4% em julho na comparação com junho.
O Ibovespa encerrou a 120.677 pontos com volume financeiro negociado de R$ 23,548 bilhões. Já o dólar comercial reduziu 1,17% a R$ 5,195 na compra e a R$ 5,196 na venda
