O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse, nesta quarta-feira (29), que o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) deve captar os impactos decorrentes das enchentes no Rio Grande do Sul (RS) em junho.
A declaração aconteceu após a divulgação do Caged de abril, que mostrou a criação de 240.033 postos de trabalho formais, acima das expectativas.
Segundo Marinho, as “ações de recuperação” apresentadas pelo governo federal para o Rio Grande do Sul (RS) “devem ter impacto positivo” no mercado de trabalho.
A tendência é que isso seja observado “principalmente na indústria de construção”, dada a necessidade de reconstrução de casas, escolas e estradas.
Mais números do Caged
O saldo de empregos formais em abril foi resultado de 2.260.439 admissões e de 2.020.406 desligamentos.
A quantidade total de vínculos celetistas ativos atingiu 46,475 milhões, informou o Ministério, o que representa uma variação de +0,52% em relação ao estoque do mês anterior.
No acumulado do ano, entre janeiro e abril, o saldo de empregos formais alcançou 958.425 vínculos, resultado de 8.904.070 admissões e 7.945.645 desligamentos.
Nos últimos 12 meses, foi registrado saldo de 1,701 milhão de empregos, decorrente de 24.179.955 admissões e de 22.478.005 desligamentos.
Em abril, os cinco grandes grupamentos de atividades acompanhados registraram saldos positivos: o setor de Serviços foi responsável pela criação de 138.309 postos de trabalho formais, enquanto a Indústria, 35.990 postos – principalmente na Indústria de Transformação (+31.675 vagas).
O setor de Construção abriu 31.893 vagas de emprego formais no mês de abril, o Comércio, 27.272 vagas, e a Agropecuária, 6.576 vagas formais.