Prazo de dois meses

Sabesp deve receber R$ 455 milhões em acordo de precatórios

Negociação prevê pagamento em prazo aproximado de quatro meses

Sabesp
Foto: Sabesp (SBSP3) / Divulgação

A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) deve receber R$ 455 milhões em acordo de precatórios com o município de São Paulo. O prazo de pagamento é de aproximadamente quatro meses, informou a companhia em fato relevante publicado nesta segunda-feira (21). 

O valor total dos precatórios é de R$ 701 milhões, atualizado com data-base de setembro. Contudo, a estimativa da Sabesp considera um percentual de deságio previsto no acordo, a ser calculado pelo DEPRE TJSP (Diretoria de Precatórios e Cálculos do Tribunal de Justiça de São Paulo).

A empresa reitera que a estimativa pode sofrer alterações, em razão dos cálculos do DEPRE TJSP.

Sabesp (SBSP3) nomeia Carlos Piani como diretor-presidente

Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) (SBSP3) nomeou, em 25 de setembro, Carlos Piani como diretor-presidente da companhia.

Segundo a empresa, a escolha de Piani para o cargo foi feita de forma unânime pelo seu conselho de administração.

Mais cedo, a Ambipar (AMBP3) anunciou que o executivo renunciou ao cargo de presidente do conselho de administração da empresa. Piani ocupava a posição desde abril de 2023.

Tarcísio: privatização da Sabesp (SBSP3) foi para proteger empresa

Durante participação no evento J. Safra Brazil Conference, do Banco Safra, na manhã de 24 de setembro, o governador de São PauloTarcísio de Freitas (Republicanos), disse que a privatização da Sabesp (SBSP3) aconteceu para “proteger a empresa”.

Tarcísio se referiu aos opositores à privatização da empresa como “apóstolos do atraso” e afirmou que os servidores da Sabesp (SBSP3) entenderam o movimento como uma oportunidade.

“A Sabesp tinha 374 contratos contratos com datas de validade diferentes. À medida que o contrato acaba, tem que ser feita uma nova licitação, que poderia ser vencida pela Sabesp ou não. Se a gente começa a perder os mercados relevantes, a empresa vira deficitária da noite para o dia e aí começamos a precarizar a capacidade de realização de investimento da empresa. Então, é um movimento que protege”, explicou Tarcísio.