Mercado

Sabesp (SBSP3): Governo lança guia de desestatização

O plano atual da Sabesp prevê aportes de R$ 56 bilhões nos municípios atendidos até 2033

A Sabesp (SBSP3) comunicou ao mercado, nesta quarta-feira (6), que o Governo do Estado de São Paulo criou um guia informativo sobre a desestatização da companhia. O documento destaca o modelo de desestatização (follow-on) e as perspectivas de ampliação de investimentos em saneamento no Estado, de redução de tarifas e de crescimento da companhia.

Vale ressaltar que, o plano atual da Sabesp prevê aportes de R$ 56 bilhões nos municípios atendidos até 2033.

Sendo assim, com a desestatização, o governo menciona que os investimentos da companhia serão ampliados para R$ 66 bilhões, antecipando a universalização até 2029.

De acordo com o guia publicado pelo Governo de São Paulo, “parte dos recursos da desestatização será utilizada para reduzir a tarifa em um primeiro momento, sem prejudicar o caixa da empresa nem os demais acionistas”.

Além disso, está sendo estruturado um marco regulatório que dê previsibilidade à tarifa e estimule ganhos de eficiência na gestão da empresa.

Itaú BBA eleva preço-alvo

As ações da Sabesp (SBSP3) tiveram seu preço-alvo elevado de R$ 74,90 para R$ 83,60 pelo Itaú BBA (ITUB4). A nova avaliação do banco brasileiro surge após um avanço do processo de privatização da companhia.

Em relatório, os analistas do Itaú BBA avaliaram que o desenvolvimento da iniciativa e o recente decreto com novas regulamentações sobre as URAEs (Unidades Regionais de Serviços de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário) sugerem que o governador Tarcísio de Freitas deve avançar com a agenda de privatização.

“Acreditamos que o recente decreto da URAE, com a adesão do município de São Paulo, foi um marco importante e melhora substancialmente as chances de privatização. Além disso, esperamos que os resultados melhorem, dadas as iniciativas da empresa para ganhar eficiência”, escreveram.

Além disso, o Itaú BBA, que recomenda a compra dos papéis da Sabesp, ainda pontua que assume uma chance de 50% de privatização da companhia de saneamento.

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