A Sabesp (SBSP3) reportou um lucro líquido de R$ 743,7 milhões no segundo trimestre deste ano, valor que representa uma alta de 76,1% contra o mesmo período de 2022.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado avançou 47,1% na mesma base de comparação, em R$ 2,22 bilhões – desconsiderando os efeitos do Programa de Desligamento Incentivado (PDI).
A margem Ebitda ajustada ao PDI atingiu 36,1% ante 28,7% e a margem Ebitda ajustada (sem PDI e sem receita de construção) atingiu 45,4% ante 36,7%.
O Ebitda ajustado, considerando os efeitos do PDI, totalizou R$ 1,6912 bilhão, avanço de 12,0% ante ao 2T22. Se desconsiderado o PDI, o lucro atingiu R$ 1,273 bilhão no trimestre, um acréscimo de 201%.
A receita operacional líquida subiu 16,9% na base de comparação anual, totalizando R$ 6,154 bilhões.
Sabesp (SBSP3): ações despencam após anúncio de privatização
As ações da Sabesp (SBSP3) despencaram em 1º de agosto. Por volta de 14h40 (horário de Brasília) os papéis da empresa apresentavam queda de 3,9%, cotadas a R$ 55,83.
O desempenho vem no dia seguinte ao anúncio do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que informou que o governo estadual dará prosseguimento ao processo de privatização da companhia por meio de uma oferta pública de ações.
O secretário de Parcerias em Investimentos do Executivo estadual, Rafael Benini, ressaltou que haverá uma “trava” na participação, ainda a ser aprofundada nos estudos, e que a busca da Sabesp, nesse momento, é por mais de um acionista de referência.
“São investidores de referência. A gente não está buscando só um investidor, mas um conjunto de investidores de referência, que não necessariamente precisam ser operadores, mas que tenham foco no longo prazo e no bom serviço prestado”, afirmou Benini.