Última vez como estatal

Sabesp (SBSP3): lucro sobe 63% no 2T24, a R$ 1,2 bi

O resultado da companhia paulista de saneamento básico veio acima do esperado em pesquisa da LSEG, que apontava para lucro de R$ 969,2 mi

Sabesp
Sabesp / Foto: Divulgação

A Sabesp (SBSP3) divulgou ao mercado, na manhã desta sexta-feira (9), resultados reportados no segundo trimestre de 2024 (2T24). A companhia apresentou lucro líquido de R$ 1,21 bilhão, um avanço de 62,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Esse resultado reflete as operações da empresa ainda como estatal, antes da conclusão de sua privatização em julho.

Vale destacar que, este foi o último resultado da  companhia paulista de saneamento básico como estatal.

O desempenho da Sabesp superou as expectativas do mercado, conforme levantamento da LSEG, que projetava um lucro de R$ 969,2 milhões entre abril e junho de 2024, período em que a companhia ainda operava sob o controle do governo do Estado de São Paulo.

A receita operacional bruta oriunda dos serviços de saneamento, desconsiderando a receita de construção, atingiu R$ 5,93 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 14,3% em comparação ao valor registrado no mesmo período do ano passado.

A companhia creditou o crescimento aos reajustes tarifários, além de um aumento de 3,2% no volume total faturado, conforme indicado no relatório de resultados divulgado na noite de quinta-feira (8).

Por sua vez, a receita operacional líquida registrou um aumento de 9,7% em relação ao mesmo período, atingindo R$ 6,75 bilhões, impulsionada por menores custos e despesas, além de custos de construção que permaneceram praticamente estáveis em comparação ao ano anterior.

Sabesp (SBSP3): Itaú BBA eleva preço-alvo da ação para R$ 143

Itaú BBA revisou seu preço-alvo para as ações da Sabesp (SBSP3), aumentando-o de R$ 120,30 ao final de 2024 para R$ 143,40 ao final de 2025, mantendo a recomendação de compra. A nova projeção prevê uma valorização de 61% nos papéis.

Nos últimos 12 meses, as ações da companhia já apresentaram uma valorização de 64% e continuam sendo a principal escolha no setor de consumo utilitário.

“Acreditamos que o marco regulatório final é bem equilibrado porque incentiva a empresa a buscar ganhos de eficiência, ao mesmo tempo em que compartilha parte desses ganhos com os consumidores”, explicam os analistas do BBA.