Sabesp (SBSP3) tem queda de 23% no lucro do 1T23

A Sabesp reportou lucro líquido de R$ 747,2 milhões no primeiro trimestre de 2023

A Sabesp (SBSP3) divulgou na última quinta-feira (11) seu balanço do primeiro trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido de R$ 747,2 milhões entre janeiro e março, queda de 23% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já a receita operacional líquida, considerando a receita de construção, totalizou R$ 5,698 bilhões no primeiro trimestre deste ano, avanço de 17,0% na comparação anual.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Sabesp, por sua vez, somou R$ 2,035 bilhões nos primeiros três meses deste ano, alta de 18,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A margem Ebitda ficou em 35,7% no período, ante 35,3% do mesmo intervalo de 2021.

No primeiro trimestre de 2023, o resultado financeiro da estatal paulista ficou negativo em R$ 259,5 milhões, ante um resultado positivo de R$ 340,1 milhões de um ano antes.

Os custos e as despesas da Sabesp, que consideram os custos de construção, somaram R$ 4,326,8 bilhões entre janeiro e março deste ano, crescimento de 15,6% na comparação anual.

As perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa somaram R$ 162,8 milhões no primeiro trimestre deste ano, devido ao maior recebimento de contas atrasadas, ante R$ 177,7 milhões de um ano antes.

Nesta sexta-feira (12), por volta das 14:35 (de Brasília), as ações da Sabesp disparavam 7,22%, cotadas a R$ 51,96.

Sabesp (SBSP3): Acciona demonstra interesse na privatização

Em março, a Acciona demonstrou interesse na compra da Sabesp (SBSP3) após o secretário de Negócios Internacionais de São Paulo, Lucas Ferraz, apresentar ao grupo espanhol projetos de parceria para projetos de privatizações do governo estadual.

Além da Sabesp, a multinacional espanhola se interessou pela instalação de um trem entre Campinas e São Paulo. Na cidade de São Paulo, a Acciona é responsável pela construção da Linha 6 – Laranja do Metrô.

Em relação ao saneamento básico, o grupo espanhol entrou no mercado há seis anos com projetos no Rio de Janeiro e Pernambuco.

A reunião, realizada em Madri, teve a presença do CEO da Acciona Infrastructure, Luis Castilla, e do diretor das atividades da empresa no Brasil, André de Angelo.

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