Sabesp (SBSP3): Tarcísio irá começar a estudar privatização

De acordo com Tarcísio de Freitas, caso viável, a Sabesp será vendida

A privatização da Sabesp (SBSP3) começará a ser estudada pelo governador eleito de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos). De acordo com Freitas, caso viável, a companhia responsável pelo saneamento básico no Estado será vendida. 

“Sempre coloquei na campanha que nós iríamos estudar a privatização da Sabesp para saber se esse seria o caminho e traria mais recursos, mais investimento, maior eficiência no prazo mais curto para a gente diminuir o tempo de universalização do saneamento com a menor tarifa. A gente vai realmente começar a estudar isso”, afirmou.

“Se for este o caminho para a sociedade, esse caminho é o que a gente vai adotar. Se não for, a gente vai continuar com a Sabesp pública e fazer investimento, mas a gente vai botar um time profissional, um time de mercado na Sabesp e valorizar também a prata da casa, os profissionais que lá estão. Essa questão é fundamental”, completou.

Segundo Freitas, quando os integrantes da companhia forem apresentados, a “sinalização” para o mercado ficará evidente. “Vou procurar gente muito qualificada e com experiência em desestatização. Esse é o perfil. E essas são as sinalizações que a gente vai dar”, reiterou. 

Nesta sexta-feira (25), as ações da Sabesp caíram 0,48%, cotadas a R$ 60,19. 

Sabesp (SBSP3): JPMorgan aponta ação a R$ 100 com privatização

A expectativa de uma privatização da Sabesp (SBSP3) renasceu após o resultado do segundo turno das eleições em São Paulo, que apontaram Tarcísio de Freitas (Republicanos) como vencedor ao governo do estado. O ex-ministro da Infraestrutura de Jair Bolsonaro (PL) promoveu uma agitada agenda de concessões e privatizações do setor no Brasil. Caso uma privatização se concretize, analistas do JPMorgan avaliam que a ação da Sabesp pode valer R$ 100.

Para os analistas do banco, Henrique Peretti e Victor Burke, “existem fundamentos legais e institucionais para viabilizar uma privatização”. Ainda assim, os dois ponderaram, em relatório, que estão céticos quanto ao potencial ‘timing’ e formato do processo.

Desta forma, o JPMorgan manteve o preço-alvo da ação em R$ 50, com recomendação overweight (exposição acima da média do mercado).

Ainda assim, a probabilidade de privatização não foi definida. Para o banco, o evento é visto como binário, influenciado por diversas variáveis em um longo período de tempo.

Para chegar ao valor de R$ 100, os analistas veem um valor adicional de R$ 27 em razão de redução de custos e R$ 23 em menores taxas de desconto e outros. 

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile