Temporada de balanços

Santander (SANB11): analistas esperam bons lucros domésticos no 2TRI24

Na base trimestral, os analistas preveem uma alta próxima de 12% no lucro, de 0,4% para a receita e outros 13% para o Ebitda das empresas sob sua cobertura

Foto: Divulgação
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A estimativa de estrategistas do banco Santander (SANB11) é que o lucro líquido das empresas brasileiras na temporada de balanços do 2º trimestre de 2024 cresça cerca de 17%, na comparação anual. 

A análise leva em conta as cerca de 150 companhias sob cobertura dos analistas do Santander, conforme relatório enviados os clientes. 

“Apesar da piora das condições financeiras, causada em parte por fatores externos, mas também por questões internas, como preocupações com a situação fiscal e a política monetária, o segundo trimestre de 2024 mostrou atividade resiliente e inflação controlada, o que deve permitir que as empresas sob nossa cobertura tenham um bom desempenho, em média”, afirmaram.

O time do banco espera um acréscimo de quase 4% para a receita líquida, ao passo que o Ebitda – lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização – deve avançar em torno de 21%. 

Já na base trimestral, os analistas preveem uma alta próxima de 12% no lucro, de 0,4% para a receita e outros 13% para o Ebitda, de acordo com a “Reuters”.

O desempenho dos resultados de empresas de setores sensíveis à economia brasileira, destacou o Santander, deve ser positivo novamente no período.

Isto com estimativas de aumento de 22% ano a ano no lucro líquido no 2TRI24, depois de um incremento de 21,5% no 1TRI24, seguindo a comparação anual. 

Para as empresa específicas, a equipe apontou que a Smart Fit (SMTF3), Telefônica Brasil (TIMS3), Rumo () e Suzano (SUZB4) podem ser os destaques positivos do segundo trimestre desde ano, com o Bradesco (BBDC4), Petz (PETZ3), Localiza (LSWA3) e Gerdau (GGBR4) no sentido oposto. 

Santander (SANB11) não vê espaço para dividendos extraordinários da Petrobras

O Santander (SANB11) divulgou recentemente, em seu relatório, que não vê espaço para a distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4) em 2025. No documento, o banco também rebaixou o preço-alvo para as ADRs de US$ 18,00 para US$ 17,00.

O Santander (SANB11) reiterou sua recomendação para a petroleira, mesmo que tenha destacado que a visão cautelosa não está relacionada a recentes alterações de gestão.

A tese do banco é sustentada por três principais pilares, sendo o primeiro a convicção de que a empresa está passando pelo período mais desafiador do seu plano estratégico de 2024 a 2028.

Conforme o Santander, esse momento, junto aos desembolsos de capital pontuais, deve aproximar a posição de caixa do nível de referência e deixar um espaço limitado para dividendos extraordinários da Petrobras em 2025.

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