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Santander (SANB11) aprova emissão de R$ 1,5 bi em dividendos e JCP

Banco pagará montande de dividendos de R$ 380 milhões e JCP de R$ 1.120 bilhão

O Conselho de Administração do Santander (SANB11) se reuniu nesta terça-feira (10) e aprovou o pagamento de dividendos e JCP (Juros sobre Capital Próprio) para os acionistas do banco. 

Em relação aos dividendos, a companhia pagará o montante de R$ 380 milhões, com base no lucro do exercício apurado até o balancete levantado em 30 de setembro de 2023, equivalentes a R$ 0,04866003444 por ação ordinária, R$ 0,05352603789 por ação preferencial e R$ 0,10218607233 por Unit.

Já o JCP será pago também com base no levantamento do mesmo período, no montante bruto de R$ 1.120 bilhão, equivalentes a R$ 0,14341904889 por ação ordinária, R$ 0,15776095377 por ação preferencial e R$ 0,30118000266 por Unit.

Após deduzido o valor relativo ao IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte), o valor líquido a ser pago será de R$ 952 milhões, equivalentes a R$ 0,12190619155 por ação ordinária, R$0,13409681071 por ação preferencial e R$ 0,25600300226 por Unit, com exceção dos acionistas imunes e/ou isentos.

Os valores serão pagos a partir de 10 de novembro de 2023 para os acionistas que se encontrarem inscritos nos registros da companhia no final do dia 19 de outubro de 2023. A partir do dia 20 deste mês, as ações da Companhia serão negociadas “Ex-Dividendos e Ex-Juros sobre o Capital Próprio”.

As ações do Santander fecharam em alta no pregão do Ibovespa desta terça. Os papéis subiram 1,20% cotados a R$ 27,76.

Itaú BBA eleva Santander para neutra

O Itaú BBA (ITUB4) elevou a recomendação do Santander de venda para neutra. Em relatório, os analistas do banco escreveram que a instituição financeira está “saindo de um buraco profundo em direção à luz”.

Segundo o BBA, o setor bancário tem apresentado “tendências de lucros dispersas”, mas ainda apresenta expectativas positivas de retomadas de negócios. “Os valuations pouco esticados em todo o setor refletem esse ambiente”, escreveu.

O banco considera que, com níveis de juros mais baixos, seja possível acelerar o crescimento da carteira de empréstimos e as margens financeiras líquidas.

Apesar disso, o Itaú BBA também pontua que existe mais custo de risco no segmento corporativo do que no varejo nesse momento.

“Pode ser cedo, mas certamente parece ser uma oportunidade para investidores de médio prazo adicionarem posições. Até o próximo ano, esperamos que as peças tenham se estabilizado e que os lucros em crescimento voltem a impulsionar os preços das ações”, disse.

A expectativa do Itaú BBA é que todos os bancos sob sua cobertura apresentem melhores resultados em 2024.