Mercado

Santander (SANB11) aprova recompra de até 36,2 mi de ações

Esse programa tem uma janela de aquisição estipulada em 18 meses

O Conselho de Administração do Santander (SANB11) deu o aval na quarta-feira (24) para um novo plano de recompra que abrange até 36,2 milhões de units emitidas pela própria instituição, correspondendo a aproximadamente 1% do total do capital social do banco.

Esse programa tem uma janela de aquisição estipulada em 18 meses, a contar do dia 6 de fevereiro de 2024, com encerramento previsto para 6 de agosto de 2025.

Até 31 de dezembro de 2023, a empresa contava com 348.147.839 ações ordinárias e 375.952.252 ações preferenciais em circulação (excluindo aquelas em tesouraria e as detidas pelos controladores e administradores da Companhia).

Conforme indicado no comunicado, a iniciativa de recompra tem como intuito otimizar a geração de valor para os acionistas por meio de uma gestão eficaz da estrutura de capital, além de possibilitar o pagamento a administradores, funcionários de nível gerencial e demais colaboradores da empresa e de entidades sob seu comando.

Santander (SANB11) se prepara para abertura de IPOs

Santander (SANB11) se prepara para uma grande quantidade de abertura de IPOs em 2024, após dois anos de seca, com o fortalecimento de seu braço de investment banking desde meados do ano passado. Com Renato Ejnisman, que assumiu a divisão de Corporate e Investment Banking (SCIB) no começo de 2023, o Santander foi ao mercado em busca de profissionais para acelerar a parte de mercado de capitais e M&A.

A principal contratação foi Leonardo Cabral, ex-diretor de privatizações do BNDES, e que até sua chegada ao Santander era head de capital markets do Credit Suisse. Desde julho, ele e sua equipe, que ganhou reforços vindos do banco suíço após sua venda ao UBS, estão se preparando para a tão esperada reabertura do mercado.

“Estamos reforçando a plataforma desde meados do ano passado e estamos prontos para competir de igual para igual tanto com os bancos globais, quanto os locais”, diz Leonardo Cabral, head do investment banking do Santander Brasil, em entrevista ao NeoFeed. Com a equipe reforçada, e aproveitando que o mercado ainda não apresentava condições favoráveis, Cabral conta que o Santander montou um pipeline de operação, contando com “mais de uma dezena de casos de potenciais IPOs para este ano”.

No último dia 17 de janeiro, a Oceânica Engenharia, empresa que presta serviços submarinos para o setor de óleo e gás, informou que está trabalhando para realizar um IPO. O anúncio surpreendeu o mercado, que esperava que o pontapé inicial fosse dado por uma empresa de maior porte.

Para Cabral, a tese das grandes empresas vindo primeiro ao mercado permanece, pelo fato de atraírem mais o interesse dos investidores estrangeiros, é vista como fundamental para a retomada dos IPOs.

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