Desempenho maior que IFIX

Santander (SANB11) eleva exposição ao TRXF11 em carteira de FII

Em abril, a rentabilidade da seleção do banco foi negativa, de 0,91%.

Foto: Divulgação
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O Santander (SANB11) aumentou a exposição ao TRX Real Estate (TRXF11) na carteira recomendada de FIIs (fundos imobiliários) para maio. Agora, um dos top três FIIs preferidos do banco tem peso de 6,5%.

Durante o mês, o Santander (SANB11) não fez nenhuma alteração em seu portfólio. Com isso, a aposta em ativos de recebíveis imobiliários corresponde a 31% do portfólio, ao passo que o segmento logístico/industrial ficou com um percentual de 17% do total.

A carteira também inclui FIIs híbridos (15%), fundos de fundos (9,5%), shoppings/varejo (13%), escritórios (9%) e hedge fund (5,5%).

Em abril, a rentabilidade da seleção do banco foi negativa, de 0,91%. Segundo o “Money Times”, o Santander Renda de Aluguéis (SARE11) foi o destaque positivo, registrando uma alta de 3,25%. Na outra ponta, o Valora Hedge Fund (VGH11) liderou as perdas, com recuo de 4,68%.

O retorno acumulado do portfólio no ano foi de 2,05%. Este dado é 0,07% superior ao IFIX (Índice de Fundos Imobiliários). Desde janeiro de 2017, a performance foi de 157,8%, 66,53% maior que o IFIX no mesmo período.

Santander: em nova projeção, banco espera Selic a 9,5%

Depois de projetar a taxa básica de juros (Selic) a 9% este ano, o banco Santander, em nova carta mensal, elevou a projeção para 9,5%.

De acordo com a casa, a postergação na expectativa do início dos cortes nos juros dos EUA e a piora do cenário fiscal doméstico tornam a conjuntura mais complexa e aumentam as incertezas sobre a trajetória da Selic.

“Adicionalmente, a economia local está mais forte que o previsto, o que dificulta a tarefa de desinflacionar a economia, podendo, inclusive, afetar desfavoravelmente a inflação projetada. Por outro lado, a inflação corrente ainda caminha numa direção de desaceleração, ainda que gradual e não homogênea”, sinaliza o Santander.

Copom: corte de 0,50 p.p da Selic será lido como erro de sinalização do BC

Um corte de 0,50 p.p. (ponto percentual) da Selic (taxa básica de juros) na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) pode ser lido como um erro de sinalização muito grande por parte da autarquia. O movimento viria em um cenário em que membros do comitê já induziram uma precificação no mercado para um corte de 0,25 p.p.

A reunião do Copom está prevista para ocorrer nesta semana.

A avaliação em relação ao corte é do sócio-fundador da Oriz Partners e ex-secretário do Tesouro Nacional, Carlos Kawall.