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Santander (SANB11) pagará R$ 1,5 bi em JCP; veja valor por ação

Os direitos aos dividendos e JCP do Santander serão reservados aos acionistas com posição nos papéis no final do dia 22 de janeiro

Banco Santander (SANB11)
Banco Santander (SANB11) / Foto: Divulgação

A proposta de distribuição bruta de R$ 1,5 bilhão de JCP (juros sobre o capital próprio) do Santander Brasil (SANB11) foi aprovada pelo Conselho de Administração, informou o banco em comunicado ao mercado nesta sexta-feira (10).

O valor é equivalente a R$ 0,19167696763 por ação ordinária SANB3, R$ 0,21084466439 por ação preferencial SANB4 e R$ 0,40252163202 por unit SANB11.

Conforme a legislação em vigor, o valor relativo ao IRFF (Imposto de Renda Retido da Fonte) será deduzido, e após isso o montante líquido será de R$ 1,275 bilhão, equivalentes a R$ 0,16292542248 por ação ordinária, R$ 0,17921796473 por ação preferencial e R$ 0,34214338721 por unit, com exceção dos acionistas imunes e/ou isentos.

Os direitos aos dividendos e JCP do Santander serão reservados aos acionistas com posição nos papéis no final do dia 22 de janeiro. Assim, a partir de 23 de janeiro de 2025, as ações da companhia serão negociadas “ex-JCP”. 

O Santander pagará os proventos a partir do dia 12 de fevereiro de 2025, sem nenhuma remuneração a título de atualização monetária.

Santander aponta as melhores estratégias com dividendos para 2025

Mais atenção a empresas pouco voláteis e com baixo endividamento. Esses são os conselhos da Santander Corretora para quem deseja começar 2025 adotando uma estratégia de investimentos com visão de longo prazo. Para isso, a empresa indicou três novas ações que devem ser consideradas: B3 (B3SA3)Banco do Brasil (BBAS3) e Porto Seguro (PSSA3).

A inclusão das novas ações na carteira recomendada para janeiro substituem os papéis do Bradesco (BBDC4)Santos Brasil (STBP3) e Vibra (VBBR3), o que a Santander Corretora explicou em relatório assinado por Ricardo Peretti e Alice Corrêa.

A observação dos estrategistas sobre a B3 foi que, mesmo previsão de um 2025 mais desafiador em termos de volume financeiro médio diário negociado (ADTV), a combinação de valuation atraente e histórico de dividendos da companhia formam uma assimetria interessante. 

A equipe esclareceu que o nível atual das ações já considera um cenário de ADTV mais fraco, com a empresa está sendo negociada a 12 vezes o múltiplo de preço-lucro, conhecido como P/L, projetado para 2025 e o dividend yield deve ser de cerca de 8%, segundo o “Valor”.

Além disso, o Santander também destacou que os esforços de não apenas aprimorar o negócio principal, mas também expandir sua presença em outras verticais (por exemplo, dados e plataformas). 

“De forma geral, vimos como positivo a materialização da estratégia de diversificação da B3, incluindo o lançamento de novos produtos, que ajudaram a compensar o ADTV de ações ainda pressionado; e a continuidade do programa de recompra de ações (em 2024, a companhia recomprou cerca de 5% das ações em circulação)”, consta no documento, segundo o jornal.

Já no caso do Banco do Brasil (BBAS3), que recentemente teve o preço-alvo ajustado pelo Santander para R$ 45 ao final deste ano, a equipe segue otimista com as ações por conta da manutenção do bom momento de lucro de maior qualidade. 

A Selic (taxa básica de juros) mais elevada beneficia o banco. Além disso, o crescimento de lucro por ação de maior qualidade e a projeção de maior dividend yield entre os grandes bancos também influenciou a análise da corretora, que projeta proventos de 12,5% em 2025.

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