O plano de contingência da Petrobras (PETR4) para garantir o escoamento de óleo, gás natural e gás de cozinha (GLP) na região Norte, precisou ser posto em prática, devido a uma das maiores secas da história, informou a companhia nesta quinta-feira (12).
A estatal destacou que não há impactos no suprimento a clientes. Todos os anos a Petrobras realiza as ações que integram a Operação Codajás, em conjunto com a Trasnpetro, sua subsidiária de transporte e logística, durante o período de vazante dos rios.
Barcaças estão sendo usadas para escoar o GLP produzido na região de Urucu (AM) pelos trechos mais críticos do rio Solimões.
Isto porque esses meios conseguem passar por pontos críticos de profundidade, para depois ser transferido para navios maiores, com capacidade de 3.500 toneladas, segundo a “Reuters”.
A Petrobras também pontuou que dois navios gaseiros poderão, que pertencem às rotas de navegação locais estão fundeados em Coari (AM), poderão servir para tancagem de GLP, caso seja necessário.
Os navios podem armazenar, juntos, cerca de 14 mil toneladas de GLP, o necessário para 30 dias de fornecimento.
“Essa ação minimiza o risco de redução da produção de GLP de Urucu, que é associado à produção de petróleo e gás natural”, afirmou a empresa.
Enquanto isso, o escoamento de petróleo de Urucu seguem sendo transportado para navios em Manaus ou Itacoatiara sem transtornos.
Petrobras (PETR4) inaugura unidade do Comperj, símbolo da Lava-Jato
A Petrobras (PETR4) finalizou o que restava das obras da unidade do Comperj, que hoje se chama Polo GasLub Itaboraí. As obras começaram há 16 anos atrás e causaram um prejuízo de US$ 14 bilhões.
A ANP – agência reguladora do setor de petróleo brasileiro – autorizou a Petrobras a receber o gás natural produzido em campos do pré-sal na unidade na sexta-feira (6). A cerimônio de inauguração está prevista para sexta-feira (13), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A atuação da unidade será apenas com o processamento de gás natural dos campos do pré-sal, diferente do complexo petroquímico originalmente planejado. O insumo será levado por um gasoduto de 355 quilômetros de extensão, a maior parte submarina, mas já tem ampliações a caminho, de acordo com o “O Globo”.
A criação de novas refinarias no empreendimento estava prevista no primeiro plano de negócios da Petrobras sob o novo governo do PT incluiu novas refinarias no empreendimento, segundo apuração do jornal.
Junto com a entrega das obras da UPGN (unidade que processa o gás) e da Rota 3 (um dos trechos da rede de gasodutos submarinos que escoa a produção em alto-mar), a Paetrobras deve conseguir ampliar sua oferta de gás natural no mercado nacional.