O setor de seguros registrou um crescimento de 8,6% na arrecadação entre janeiro e agosto de 2023, na comparação com o mesmo período de 2022, segundo dados divulgados pela Susep (Superintendência de Seguros Privados).
A arrecadação foi de R$ 253,7 bilhões nos oito primeiros meses deste ano. A Susep é a autarquia que supervisiona os mercados de seguros, previdência privada e capitalização no país.
De acordo com o levantamento, apenas o segmento de seguro de danos (que inclui o ramo de automóveis) registrou uma alta de 12,8% no período, para R$ 83,3 bilhões.
Já os seguros de pessoas (que abrangem planos de previdência privada) tiveram aumento de 6,9% na arrecadação, para R$ 141,37 bilhões.
Na quinta-feira (5), a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), que representa as empresas do setor, reduziu sua projeção de crescimento do mercado em 2023, de 10,5% para 9,4%. A nova estimativa se deve, principalmente, à queda da expectativa para os seguros de pessoas (de 10,1% para 6,3%) e de previdência (de 7,7% para 6,1%).
O mercado de danos, por sua vez, teve sua perspectiva de crescimento neste ano revisada para cima, de 10,5% para 14,3%.
WNT e a MAG Seguros se tornam acionistas da TC (TRAD3)
Em junho, a WNT e a MAG Seguros se tornaram os novos acionistas estratégicos da TC Traders Clubs (TRAD3), a partir do acordo de Rafael Ferri com a companhia, em que vendeu a maior parte de suas ações.
Nesse sentido, o leilão das ações da TC aconteceu na última quarta-feira (14), e segundo o “Pipeline”, do Valor Econômico, a WNT adquiriu 15%, ou R$ 54 milhões dos R$ 361 milhões de market cap. Enquanto a MAG Seguros, por sua vez, fez um aporte de R$ 10 milhões, equivalente a uma fatia de quase 3%.
Sendo assim, a participação de Rafael Ferri na companhia foi reduzida de 24,8% para 4,13%. Ou seja, Ferri vendeu mais do que estava previsto para o leilão que aconteceu na última quarta-feira (14). Ao todo, foram 58 milhões de ações negociadas, contra uma expectativa inicial de 42 milhões.