Seis ações que devem resistir aos juros altos

A notória recuperação do Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira,  no início deste ano tem permitido aos aos gestores de fundos de ações ampliarem suas perspectivas de possuírem um portfólio mais limpo e livre de preocupações. Neste sentido, alguns se colocam cautelosamente otimistas com o futuro das ações brasileiras.

“Tenho uma opinião forte de que é um momento em que a assimetria de juros longos está a nosso favor”, afirmou Maurício Bittencourt, fundador da VELT Partners, durante painel na CEO Conference 2022, evento promovido pelo BTG Pactual.

Em 2021, a sucessiva revisão da Selic para patamares hoje contracionistas penalizou o mercado de ações, levando o Ibovespa a fechar 2021 em queda de quase 12%. Hoje, Bittencourt aposta que a perspectiva de redução da inflação cria um cenário mais benéfico para a renda variável.

De acordo com análise de Bittencourt, um papel que se apresenta como posição crescente são as ações de Eneva (ENEV3), Hapvida (HAPV3) e Equatorial (EQTL3) como casos interessantes.

Além disso, o especialista destaca as ações da Totvs (TOTS3), que está inserida no mercado de tal forma que o custo de trocar seus serviços por outro é muito alto. Assim, ela consegue reajustar preços. 

A Lojas Renner (LREN3) também surge como opção interessante. “A Renner cresceu a receita em 20% no quarto trimestre, enquanto o setor cresceu zero”, disse. Por fim, os papéis da petroleira Petrobras (PETR4), também ganharam atenção dos gestores.

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