A empresa brasileira Sequoia (SEQL3) comunicou ao mercado, nesta terça-feira (2) a assinatura de um acordo preliminar com os acionistas do Grupo MOVE3 para a realização de uma fusão entre as empresas.
Com o anúncio, as ações da Sequoia abriram o pregão na B3 com um aumento expressivo de 39,47%. Após um segundo leilão, a valorização ampliou para 71,05%, atingindo o valor de R$ 0,65 por volta das 11h. Às 11h25 (horário de Brasília) as ações sobem 65,79%, cotadas a R$ 0,63. Vale ressaltar que, devido ao valor nominal das ações em centavos, as oscilações percentuais naturalmente apresentam maior magnitude.
Conforme o acordo, a Sequoia tem a intenção de incorporar a MOVE3, conforme comunicado divulgado pela empresa ao mercado. Além disso, destacou que os acionistas da MOVE3, incluindo o fundo de investimento JGB e a gestora de ativos Newfoundland Capital, teriam uma participação societária “relevante” na empresa resultante da fusão.
A fusão proposta tem como objetivo estabelecer “um dos principais players privados no segmento de encomendas expressas e soluções logísticas” no País, conforme indicado pela Sequoia. No entanto, a empresa não divulgou detalhes financeiros específicos da transação.
No entanto, a fusão com a MOVE3, ainda sujeita à aprovação final de ambas as partes e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), acontece em sequência a um acordo recente firmado pela Sequoia com seus credores para a reestruturação de sua dívida.
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De acordo com a gestão, a pendência resultou em uma redução de cerca de R$ 0,04 por cota na próxima distribuição de dividendos. Para o mês de outubro, a carteira está programada para distribuir R$ 0,79 por cota, o que equivale a uma taxa de retorno com dividendos de 0,67%.
“A administradora esclarece que o fundo irá tomar todas as medidas cabíveis em decorrência da inadimplência e que cobrará multa e os encargos devidos, conforme previsto nos respectivos contratos de locação”, aponta fato relevante divulgado pelo LVBI11.
Em setembro, a Sequoia aprovou a realização da 4ª emissão de debêntures conversíveis em ações, com um montante total de R$ 400 milhões. Esses recursos serão direcionados de forma exclusiva para quitar as despesas relacionadas ao frete e aos fornecedores da empresa.
