A Serena (SRNA3) informou que, na sexta-feira (3), foi aprovado o registro da oferta pública de aquisição de ações (OPA) da companhia, apresentada pela Ventos Alísios — sociedade de propósito específico controlada por Lambda II Energia e Lambda Energia, acionistas controladoras da elétrica, e pelo fundo Alpha Brazil, também vinculado ao grupo controlador.
A operação tem como objetivo converter o registro da empresa de companhia aberta categoria “A” para categoria “B”, o que resultará na saída da Serena do segmento Novo Mercado da B3.
De acordo com o edital, o preço definido para cada ação na OPA é de R$ 11,74.
A oferta será realizada por meio de leilão na B3 em 4 de novembro de 2025, às 15h, e os acionistas interessados deverão habilitar-se previamente para participar.
Serena tem prejuízo de R$ 155,5 milhões no 1T25 e reverte lucro
A companhia do setor de energia, Serena, teve prejuízo de R$ 155,5 milhões no primeiro trimestre, revertendo lucro de R$ 135,5 milhões de um ano atrás. As informações foram divulgadas em seu balanço nesta quinta-feira (15). A companhia do setor de energia renovável sentiu redução do resultado operacional e aumento de despesas financeiras.
As receitas da Serena entre janeiro e março somaram R$ 1,15 bilhão, crescimento de 68% na comparação anual, apoiada em maiores vendas de energia, chegando a 2.377 gigawatts-hora (GWh), alta de 100% no ano. A empresa destaca que os resultados também foram impactados por efeitos não recorrentes relacionados a falhas nas redes de transmissão.
A produção de energia da antiga Ômega Energia chegou a 1.899 GWh, queda de 2,7% no ano, impactada por efeitos de “curtailment” em alguns de seus ativos renováveis. Sem tais impactos, a produção teria crescido 9% no ano. As informações são do jornal Valor Econômico.
O Ebitda foi de R$ 354,4 milhões no período, queda de 48% na comparação anual. Em termos ajustados, o indicador ficou em R$ 310,3 milhões, redução de 16% no ano. A dívida líquida da companhia no encerramento do trimestre foi R$ 8,72 bilhões, alta de 2% no ano. A alavancagem ficou em 4,5 vezes, ante 5 vezes há um ano. A empresa terminou o trimestre com caixa de R$ 1,82 bilhão, alta de 17% no ano.