Cooperativa de crédito

Sicoob encerra 2023 com R$ 298,4 bi em ativos, alta de 25%

A cooperativa terminou o ano passado com 8 milhões de cooperados e uma carteira de crédito total de R$ 168 bilhões

Sicoob
Foto: Divulgação

O Sicoob encerrou o ano de 2023 com R$ 298,4 bilhões em ativos, um crescimento de 25%. Já no primeiro trimestre deste ano, a instituição financeira cooperativa totalizou R$ 313,1 bilhões.

A cooperativa terminou o ano passado com 8 milhões de cooperados, uma carteira de crédito total de R$ 168 bilhões, com R$ 80,7 bilhões destinados exclusivamente para empresas. Já o saldo da carteira de crédito rural representa 25% dos financiamentos.

“Os números refletem um crescente entendimento da população de que o cooperativismo financeiro e o Sicoob, como parte integrante desse modelo de negócio, vão além da mera escolha financeira; representam uma alternativa saudável, sustentável e segura para toda a sociedade”, afirmou Francisco Silvio Reposse Júnior, diretor Comercial e de Canais do Sicoob.

Na contramão dos bancos tradicionais, o Sicoob segue um ritmo intensivo de abertura de agências. Com mais de 4,6 mil pontos de atendimento, a cooperativa de crédito ocupa a primeira colocação entre as instituições financeiras com maior número de pontos de atendimento no Brasil.

Grandes bancos propõe taxar cooperativas de crédito; Sicoob e Sicredi são as maiores do setor

Os principais bancos do Brasil identificaram uma estratégia para lidar com o que consideram uma competição desigual por parte das cooperativas de crédito, ao mesmo tempo em que propõem uma forma de aumentar as receitas públicas em R$ 10 bilhões por ano — uma quantia que atrai a atenção de Fernando Haddad.

Durante reuniões no Ministério da Fazenda, os representantes dos bancos tradicionais expuseram os detalhes da competição desigual.

A desproporcionalidade encontra-se especialmente com relação às cooperativas de crédito, apresentando números e sugerindo que as duas maiores do setor, Sicredi e Sicoob, comecem a pagar impostos, pois funcionariam de maneira semelhante aos bancos.

Atualmente, as cooperativas desfrutam de isenção de imposto de renda e PIS/Cofins, ao contrário dos bancos, que pagam respectivamente 45% e 4,68%, além de 2% a 5% de ISS.

A Febraban realizou uma análise detalhada do setor de cooperativas e entregou os resultados ao governo durante as discussões.