A Simpar (SIMH3), holding que inclui empresas como JSL (JSLG3), Vamos (VAMO3) e Movida (MOVI3), divulgou seu balanço referente ao segundo trimestre de 2024 (2T24). A companhia reportou um lucro líquido de R$ 159 milhões, marcando um crescimento de 59% em comparação ao mesmo período de 2023.
Com ajustes, o lucro seria de R$ 185 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 55,6 milhões registrado no 2T23.
O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 2,7 bilhões, refletindo um crescimento de 17,5% em relação ao ano anterior e um aumento de 11,4% em comparação ao primeiro trimestre de 2024.
Considerando o Ebitda ajustado adicionado – que inclui o custo contábil residual da venda de ativos imobilizados para oferecer uma visão mais precisa da geração de caixa – o total foi de R$ 4,5 bilhões.
A margem Ebitda ajustada cresceu para 33,2% na comparação trimestral (aumento de 0,2 ponto percentual), mas registrou uma queda de 4,3 pontos percentuais em relação ao ano passado.
Uma das principais métricas do setor, o Retorno sobre o Capital Investido (ROIC) anualizado, oferece uma visão mais precisa da performance da Simpar, levando em conta o tempo necessário para a maturação dos investimentos realizados pelo grupo.
De acordo com a Simpar, o ROIC anualizado foi de 12,3%, excluindo o capital investido em operações que não geraram receita. Esse resultado superou o custo de capital de terceiros em 3,8 pontos percentuais.
No primeiro trimestre de 2024, o gasto de capital líquido (capex) alcançou R$ 2,2 bilhões, representando uma redução em relação ao trimestre anterior, conforme explicado por Ferrez. Esses investimentos foram predominantemente destinados à aquisição de ativos de “alta liquidez” para contratos de longo prazo.
Itaú BBA “aprova” todas as empresas do grupo Simpar (SIMH3)
Descontos significativos nas cotações das ações e uma estratégia focada na consolidação de mercados tornam a Simpar (SIMH3) e suas três controladas atraentes para o Itaú BBA.
O banco reafirmou sua recomendação de “outperform” (desempenho superior ao do mercado, equivalente à compra) para a holding e para suas subsidiárias Movida (MOVI3), JSL (JSLG3) e Vamos (VAMO3).
Os analistas ressaltaram a desvalorização exagerada desses papéis ao longo do ano, com quedas superiores à média do mercado. Em 2024, as ações da holding caíram 38,8%. O mesmo cenário de perdas se aplica à Movida (-43,8%), JSL (-26,3%) e Vamos (-35%).