Mercado

Sinqia (SQIA3) pretende deixar a B3 (B3SA3) em novembro

Em junho deste ano, a empresa assinou um acordo de venda com a porto-riquenha Evertec

Sinqia (SQIA3) pretende encerrar a negociação de suas ações na B3 (B3SA3) em 1º de novembro deste ano, segundo declarou em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nessa quarta-feira (27).

Em junho deste ano, a empresa brasileira de tecnologia assinou um acordo de venda com a empresa porto-riquenha Evertec, em um negócio de aproximadamente R$ 2,4 bilhões.

O acordo prevê que a integração das atividades será realizada por meio da incorporação de todas as ações emitidas pela Sinqia pela Evertec, sendo que os acionistas da Sinqia receberão ações preferenciais mandatoriamente resgatáveis classe A (PNA) e classe B (PNB) da Evertec BR.

A Evertec, listada na Bolsa de Valores de Nova York, é uma empresa de tecnologia e processamento de transações, atuando em 26 países da América Latina e Caribe. A conclusão da operação ainda está sujeita a certas condições, incluindo a aprovação dos acionistas.

A oferta, que inclui remunerações variáveis e está sujeita a alterações, é de R$ 27,19 por ação, com base nas condições atuais.

Os termos da operação envolvem a incorporação de ações da Sinqia, sendo que cada ação será trocada por R$ 24,47 mais a variação da Selic, além de BDRs lastreados em cerca de 0,014 ação da Evertec, certificados que hoje equivalem a R$ 2,72.

Sinqia (SQIA3) tem alta de 75,3% no prejuízo no 2T23, a R$ 3,4 mi

A empresa brasileira de tecnologia, Sinqia (SQIA3) divulgou ao mercado os resultados do balanço do segundo trimestre de 2023 (2T23). A companhia reportou um aumento de 75,3% no prejuízo líquido frente ao mesmo período em 2022, avançando de R$ 1,9 milhões para R$ 3,4 milhões.

Entre abril e junho, a receita líquida da Sinqia somou R$ 166,6 milhões, o que representa um crescimento de 9,7% em relação ao segundo trimestre do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) no segundo trimestre foi de R$ 45 milhões, ou seja, uma alta anual de 15,2%. O resultado impulsionou uma queda da margem Ebitda ajustada de 1,3 p.p. (pontos percentuais), para 27%.

O lucro bruto no segundo  trimestre foi de R$ 64,2 milhões, isto é, um acréscimo de 1,2% frente ao mesmo período no ano anterior, ao mesmo tempo que, a margem bruta encerrou o trimestre em 38,6%, 3,2p.p. abaixo do observado no 2T22.

As despesas relacionadas a atividades comerciais, gerais e administrativas totalizaram R$ 28,6 milhões, permanecendo estáveis em comparação ao ano anterior.

O resultado financeiro teve um valor negativo de R$ 15,1 milhões, representando uma piora de 10,3% em relação ao segundo trimestre de 2022. Até 30 de junho de 2023, a dívida líquida da empresa atingiu R$ 649,8 milhões, exibindo um crescimento de 28,9% em relação à mesma fase do ano anterior.

O indicador de alavancagem financeira, mensurado através da relação entre a dívida líquida e o Ebitda ajustado, alcançou 2 vezes em junho de 2023, apresentando uma diminuição de 0,9 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2022.

No encerramento do segundo trimestre de 2023, a empresa contava com um portfólio de 951 clientes, o que representa um acréscimo de 219 clientes em comparação ao segundo trimestre de 2022. Esse crescimento se deve, principalmente, à consolidação da base de clientes proveniente da Compliasset, empresa ausente no mesmo período do ano anterior.

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