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SLC Agrícola (SLCE3): BBA eleva preço-alvo por maior área plantada

O banco mantém sua convicção na posição de destaque da SLC Agrícola como a produtora de grãos com os menores custos em um setor crucial

SLC
SLC Agrícola (SLCE3) / Pixabay

O Itaú BBA revisou seu preço-alvo para as ações da SLC Agrícola (SLCE3), passando de R$ 24 para R$ 25, o que representa um potencial de valorização de 34,9% até o final do ano fiscal de 2025.

Além disso, a instituição manteve sua recomendação de compra para o papel. No que diz respeito à avaliação, os analistas projetam uma geração contínua de Fluxo de Caixa Livre para o Patrimônio Líquido (FCFE) de R$ 685 milhões em 2025, resultando em um rendimento de 8,5%.

O banco mantém sua convicção na posição de destaque da SLC Agrícola como a produtora de grãos com os menores custos em um setor crucial para o Brasil.

A atualização reflete a expectativa positiva para a intenção de plantio na safra 2024/2025, que deve aumentar em 11,4%, além dos novos contratos de arrendamento anunciados e a tendência de queda nos preços das commodities.

A empresa projeta um aumento em sua área de cultivo de algodão, soja e milho de 2,5%, 19% e 25% para a safra 2024/2025, respectivamente. Como consequência, a estimativa consolidada do Itaú BBA foi ajustada para cima em 7%, principalmente em função dos novos contratos de arrendamento.

“O fraco momentum persiste, levando a um ajuste descendente em nossa curva de preços de commodities para soja e algodão em 9% e 6% em 2025, respectivamente. No entanto, destacamos que os preços dos grãos comprimidos podem implicar mais oportunidades para a SLC expandir suas operações por meio de arrendamentos na próxima janela”, explicam Gustavo Troyano e Bruno Tomazetto.

SLC Agrícola a longo prazo

De acordo com o Itaú BBA, o atual nível de FCFE de 8,5% pode não ser adequado para sustentar o aumento do otimismo no curto prazo, especialmente considerando que ele reflete um preço de commodity pressionado, mas com uma assimetria positiva no longo prazo.

“Ainda consideramos a SLC como um ativo valioso para capitalizar a crescente tendência do agronegócio estrutural no Brasil, já que a empresa é a operadora líder em seu segmento”, afirmou o BBA.

“Mantemos nossa posição favorável sobre a SLC principalmente devido à sua geração razoável de FCFE recorrente para o ano fiscal de 2025 — embora não seja excepcional no momento — ao mesmo tempo em que reconhecemos que os preços atuais das commodities provavelmente não cairão significativamente”, apontam.

Para o banco, caso a empresa direcione parte de seu fluxo de caixa para expandir sua área de terras por meio de arrendamentos, poderemos observar um potencial catalisador surgindo antes da recuperação nos preços dos grãos.

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