Valor do negócio

SLC Agrícola (SLCE3) compra participação em controlada por R$ 525 mi 

De acordo com SLC Agrícola, o valor do negócio foi baseado na avaliação dos 86.783 hectares de terras e da infraestrutura da SLC Landco

SLC
SLC Agrícola (SLCE3) / Pixabay

A SLC Agrícola (SLCE3), uma das principais produtoras de grãos e oleaginosas do Brasil, anunciou nesta segunda-feira (7), via fato relevante, o fechamento de um acordo para adquirir uma participação de 18,8% em sua controlada indireta, SLC Landco, pelo valor de R$ 524,8 milhões.

O pagamento aos acionistas minoritários detentores dessa participação na SLC Landco Empreendimentos Agrícolas será realizado em duas etapas: um terço em outubro de 2024 e os dois terços restantes em março de 2025.

Segundo a SLC Agrícola, o montante da transação foi definido com base na avaliação de 86.783 hectares de terras, além da infraestrutura da SLC Landco.

De acordo com a empresa, a transação “proporciona maior flexibilidade na implementação das estratégias de otimização dos ativos agrícolas e na expansão das operações da SLC Agrícola por meio de novos arrendamentos, mantendo o equilíbrio entre terras próprias e arrendadas”.

SLC Agrícola (SLCE3): BBA eleva preço-alvo por maior área plantada 

O Itaú BBA revisou seu preço-alvo para as ações da SLC Agrícola (SLCE3), passando de R$ 24 para R$ 25, o que representa um potencial de valorização de 34,9% até o final do ano fiscal de 2025. 

Além disso, a instituição manteve sua recomendação de compra para o papel. No que diz respeito à avaliação, os analistas projetam uma geração contínua de Fluxo de Caixa Livre para o Patrimônio Líquido (FCFE) de R$ 685 milhões em 2025, resultando em um rendimento de 8,5%.

O banco mantém sua convicção na posição de destaque da SLC Agrícola como a produtora de grãos com os menores custos em um setor crucial para o Brasil. 

A atualização reflete a expectativa positiva para a intenção de plantio na safra 2024/2025, que deve aumentar em 11,4%, além dos novos contratos de arrendamento anunciados e a tendência de queda nos preços das commodities.

A empresa projeta um aumento em sua área de cultivo de algodão, soja e milho de 2,5%, 19% e 25% para a safra 2024/2025, respectivamente. Como consequência, a estimativa consolidada do Itaú BBA foi ajustada para cima em 7%, principalmente em função dos novos contratos de arrendamento.

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