O Goldman Sachs iniciou a cobertura da rede de academias Smart Fit (SMFT3) com uma recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 32, o que indica um potencial de valorização de 48% em relação ao preço de fechamento de R$ 21,60 registrado na última sexta-feira (28).
A perspectiva otimista do banco é sustentada por um histórico sólido de execução em um mercado que possui potencial para maior consolidação.
Além disso, as vantagens de escala da companhia permitem obter melhores retornos, ao mesmo tempo em que oferece uma proposta de valor superior à dos concorrentes.
Os analistas estimam uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 18% para as vendas, 19% para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e 33% para o lucro por ação (EPS) no período de 2024 a 2027.
Smart Fit: Visão do banco
De acordo com o relatório, isso resulta em uma expansão acumulada relativamente moderada de +130 pontos-base na margem Ebitda ao longo do período, o que equivale a um aumento de +40 pontos-base por ano.
“Isso significa que as expectativas de crescimento do EPS dependem menos de novas eficiências operacionais ou alavancagem e muito mais na continuidade da Smart Fit em fazer o que já está fazendo: selecionar bons locais para abrir suas academias e operá-las com consistência”, diz o documento.
Em termos de preço, as ações estão sendo negociadas a 22,8 vezes o preço/lucro (P/L) para 2024 e 16,6 vezes para 2025, o que implica um atrativo índice PEG (métrica financeira que aprimora o tradicional índice P/L ao incorporar a taxa esperada de crescimento dos lucros de uma empresa) de 0,5 vez em 2025.
Isso representa um prêmio em relação aos varejistas sob a cobertura do banco, que negociam a uma média de 17 vezes P/L em 2024 e 13 vezes em 2025. No entanto, o banco acredita que esse prêmio é justificado pelo perfil de maior crescimento e visibilidade da rede de academias.