Mercado

S&P 500 tem alta recorde com destaque aos balanços do 4TRI23

Mais da metade das empresas listadas no S&P 500 já divulgaram seus lucros e 81,2% delas superaram as estimativas

O índice de referência S&P 500, composto por 500 ativos cotados na NYSE e NASDAQ, Bolsas de Valores dos EUA, atingiu uma alta recorde nesta quarta-feira (7). O movimento dos investidores em Wall Street seguiu com a avaliação dos balanços corporativos e monitorou pistas quanto às estimativas de corte na taxa de juros dos EUA pelo Federal Reserve (FED). 

De acordo com a Reuters, a Ford Motor (FDMO34) impulsionava o setor de bens de consumo discricionários para o pico dos 11 setores do S&P 500. Isso porque os dividendos da montadora aumentaram no primeiro trimestre deste ano, além disso, a empresa planeja reduzir os investimentos em nova capacidade para veículos elétricos, setor deficitário, segundo o jornal. 

Ao mesmo tempo, a Snap Inc. (SNAP) despencou e atingiu a mínima de dois meses. Esse resultado ocorreu depois que a receita do quarto trimestre de 2023 (4T23) da empresa se mostrou abaixo das expectativas, pois a proprietária do Snapchat enfrentou dificuldades na competição por dólares de publicidade contra outras marcas mais fortes, de acordo com a agência de notícias. 

“Até o momento, os balanços foram um pouco melhores do que o esperado. Não é excelente, mas certamente é melhor do que os números negativos que as pessoas esperavam”, disse Robert Pavlik, gerente sênior de portfólio da Dakota Wealth.

Perspectivas no S&P 500

Até o momento, mais da metade das empresas listadas no S&P 500 já divulgaram seus lucros e 81,2% delas superaram as estimativas, conforme dados da LSEG de terça-feira (6). No quadro geral, o resultado das companhias no S&P 500 fecharam o 4T23 com aumento de 8,1%, no comparativo com o trimestre anterior. 

O S&P 500 alcançou mais um recorde histórico e ampliou os ganhos alimentados pelos balanços consistentes. Além disso, há também o otimismo com relação aos cortes na taxa de juros no país norte-americano.

O chair do Fed Jerome Powell descartou uma redução em março, de acordo com o veículo. Logo, os investidores esperam novas pistas vindas das autoridades sobre o momento de respiro econômico.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile