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S&P eleva nota de crédito de empresas brasileiras 

A S&P elevou a nota de crédito de 24 empresas brasileiras após ter aumentado a nota soberana do Brasil

A S&P Global Ratings elevou a nota de crédito de 24 empresas brasileiras após ter aumentado a nota soberana do Brasil de “BB-” para “BB” na última terça-feira (19). 

Um grupo de 16 empresas, incluindo Petrobras (PETR3;PETR4), Rumo (RAIL3), BRF (BRFS3), Sabesp (SBSP3), Cosan (CSNA3), Energisa (ENGI11), Neoenergia (NEOE3), teve suas notas de crédito igualadas à soberana, indo de “BB-” para “BB”, por terem exposição a um ambiente regulatório ou serem estatais.

“Também neste grupo estão companhias que acreditamos que podem sofrer uma pressão de liquidez em um cenário hipotético de perigo na nota soberana”, afirmaram os analistas da S&P Global.

Já outras sete companhias também tiveram suas notas de crédito aumentadas, mas elas não são limitadas pela nota soberana, por terem uma presença global e pouca correlação com a economia doméstica do Brasil.

Ambev (ABEV3) teve sua nota de crédito elevada de “BBB” para “BBB+” pela S&P Global. A nota de Raízen (RAIZ4) foi de “BBB-” para “BBB”, a de Localiza (RENT3), Ultrapar (UGPA3) e Nexa Resources de “BB+” para “BBB-”, e Votorantim e Votorantim Cimentos foram de “BBB-” para “BBB”.

S&P eleva rating do Brasil de BB- para BB com perspectiva estável

A agência de classificação de risco S&P Global elevou o rating do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável. No relatório divulgado na última terça-feira (19), a agência informou que a elevação foi motivada pela aprovação da reforma tributária. Com a alteração, o País está dois degraus abaixo do grau de investimento.

Segundo a S&P, a aprovação da reforma reforça a “política pragmática” empregada pelo País nos últimos anos. A agência destaca que está na expectativa por novos progressos na redução de desequilíbrios fiscais, na evolução de perspectivas econômicas e na ancoragem de expectativas da inflação.

Por fim, a S&P ressalta que o Brasil deve manter posição extremamente forte, sustentada pela produção forte de commodities e por sua necessidade de financiamento externo. A estrutura institucional brasileira também recebeu elogios por fornecer “amplos freios e contrapesos” nos Três Poderes.

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