A startup Dock realizou uma demissão em massa nesta segunda-feira (07). As informações são do portal “InfoMoney”. Segundo fontes ouvidas pelo site, a empresa está demitindo 30% do seu quadro de funcionários. No entanto, a empresa alega que o desligamento atinge 12% da companhia.
Segundo o “InfoMoney”, a startup estaria concentrando os desligamentos em áreas como operações legais, marketing e recursos humanos. Segundo o portal de economia, alguns dos funcionários foram demitidos remotamente.
A Dock é uma empresa de pagamentos que se tornou unicórnio em maio, após ser avaliada em mais de US$ 1,5 bilhão. Em nota enviada ao “InfoMoney”, a startup escreveu que “após uma revisão completa das estruturas da empresa, decidiu reorganizar áreas e equipes, primordialmente de suporte e fora do core business, o que resultou na decisão de reduzir o quadro de colaboradores, diminuindo sobreposições, a fim de gerar eficiência”.
Unico anuncia demissão de 4,4% dos funcionários
A Unico, companhia de identidade digital avaliada em mais de US$ 1 bilhão, demitiu cerca de 4,4% do quadro da companhia em 24 de outubro. De acordo com a startup, em nota, os cortes foram realizados porque a estrutura de Vendas e Clientes da companhia foi alterada.
As mudanças anunciadas são parte de um processo que começou no primeiro semestre de 2022, visando consolidar a governança da empresa. De acordo com a Unico, os funcionários dispensados contarão com suporte de plano de saúde, seguro de vida e auxílio para recolocação no mercado.
Philips demite 4 mil funcionários após registrar prejuízo
A Philips anunciou em 24 de outubro a demissão de 4 mil funcionários em todo o mundo, após registrar um prejuízo líquido de € 1,3 bilhão (cerca de R$ 6,6 bilhões) no terceiro trimestre deste ano. Os cortes ocorreram em decorrência de condições macroeconômicas desfavoráveis.
O momento ruim se deu após a retirada do mercado de aparelhos de respiração defeituosos. O Grupo Philips, que tem quase 80 mil funcionários, teve prejuízo devido aos equipamentos com defeito.
Os holandeses não cumpriram as expectativas nos últimos anos, segundo Roy Jacobs, novo CEO da Philips. Ele também anunciou o que chamou de “decisão difícil mas necessária de reduzir imediatamente nossa força de trabalho em 4.000 postos em todo o mundo”.