Analistas ficaram satisfeitos com o balanço da Stone (STOC31) no segundo trimestre deste ano (2TRI24), divulgado na quarta-feira (14). Com isso, as ações subiram 6,18% na Nasdaq, por volta de 15h52 (horário de Brasília), a US$ 14,18, enquanto o BDR subiu 5,33%, a R$ 77,48.
Eles destacaram pontos como os bons resultados nas linhas de despesa e crescimento dos volumes de pagamentos processados.
Para o BofA (Bank of America), o destaque foi o lucro líquido ajustado, de R$ 497 milhões, que cresceu 54% em 12 meses e ficou 5% acima das expectativas da instituição, com auxílio da redução de custos. No lado das receitas, os números foram um pouco aquém do esperado.
“A administração continuou a executar sua estratégia de ganhar participação de mercado no segmento micro, pequenas e médias empresas, crescer em produtos bancários e de crédito e melhorar a alavancagem operacional”, dizem os analistas do BofA, de acordo com o “Valor”.
Em geral, as tendências operacionais da Stone estão em linha, ou até um pouco melhores, do que as projeções para este ano, afirmaram os membros do BofA.
Já a equipe do Itaú BBA classificou os resultados do 2TRI24 como bons e destacou o melhor desempenho das despesas.
“Houve boa execução na adquirência e também no crédito, enquanto o software melhorou sequencialmente”, afirmam os analistas da Casa.
Enquanto isso, o Goldman Sachs segue vendo espaço para melhorias adicionais na trajetória de lucros da Stone no curto prazo.
Para eles, a execução de longo prazo em serviços bancários pode levar a Stone a maiores oportunidades de crescimento. As três instituições têm recomendação de compra para a Stone.
Stone (STOC31) receita sobe 8% anualmente, para R$ 3,2 bilhões no 2TRI24
O Ebitda ajustado – lucro antes de impostos, depreciação e amortização – fechou o período em R$ 1,587 bilhão, alta de 5,9% em relação ao mesmo período de 2023.
A receita líquida total da empresa subiu 8% na comparação anual, para R$ 3,2 bilhões no segundo trimestre de 2024.
Na linha de serviços financeiros, o crescimento foi de 11%, para R$ 2,8 bilhões, enquanto em software, a receita ficou estável em R$ 384 milhões.
A captação da Stone no tirmestre somou R$ 126,1 bilhões em transações de pagamento no trimestre, um crescimento de 21,6% no comparativo anual. Todos os segmentos de clientes estão inclusos no número.
Se considerar apenas o foco estratégico da empresa, as micro, pequenas e médias empresas, o crescimento foi de 24,6%, para R$ 109,3 bilhões. Em Pix, a captura da Stone foi de R$ 15,2 bilhões, alta de 141,5% em um ano.