Quatro acionistas da Stone (STOC31), incluindo o fundador Augusto Lins, que estão ou já estiveram envolvidos na gestão da empresa, aproveitaram um aumento nos preços das ações para vender parte de suas participações. Essa venda, realizada em um momento próximo à decisão de Warren Buffet de se desfazer de suas ações na empresa, totalizou R$ 16,7 milhões em ações.
No final do ano, a Stone anunciou uma previsão de lucro líquido de R$ 4,3 bilhões para 2027, quase triplicando a estimativa do mercado para o ano anterior. Essa projeção impulsionou o aumento no preço das ações.
Warren Buffett: Berkshire Hathaway zera posição na Stone
A Berkshire Hathaway, empresa do bilionário investidor Warren Buffett, liquidou completamente sua posição em ações da Stone, encerrando uma exposição que foi estabelecida em outubro de 2018, durante o IPO da credenciadora.
De acordo com dados do formulário F13 da Berkshire, a empresa vendeu no quarto trimestre de 2023 (4T23), todas as 10.695.448 ações da Stone que possuía.
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Essas ações estavam avaliadas em US$ 114,120 milhões no documento, porém, com o preço atual, essa participação estaria avaliada em US$ 187,384 milhões, o que equivale a quase R$ 931,3 milhões.
Após a Berkshire reduzir sua posição na Stone pela primeira vez no primeiro trimestre de 2021, a ação da credenciadora, que foi precificada a US$ 24 no IPO, alcançou uma alta histórica de US$ 94,09 em 17 de fevereiro de 2021 e uma mínima recorde de US$ 7,24 em 11 de maio de 2022. Atualmente, a ação fechou o dia a US$ 17,52.
Atualmente, sem a participação na Stone, a única empresa brasileira na qual a Berkshire possui um investimento significativo é o Nubank. A holding de Buffett detém 107.118.784 ações do banco brasileiro, que, de acordo com o formulário 13F do quarto trimestre, tinham um valor de US$ 892,3 milhões na época. Atualmente, essa participação está avaliada em US$ 1,110 bilhão, o que equivale a cerca de R$ 5,520 bilhões.
