
Com uma perspectiva positiva para o setor de adquirência, o Bradesco BBI elevou a recomendação de PagSeguro (PAGS34) e Stone (STOC31) para outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra).
O banco fixou preços-alvo de US$ 16 para PagSeguro e US$ 18 para Stone nas negociações da Nasdaq, representando potenciais de alta de 37% e 42%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior.
Além disso, o Bradesco BBI aponta que o desenvolvimento das soluções bancárias de PagSeguro e Stone pode trazer benefícios aos seus resultados operacionais, devido ao aumento da receita financeira e à redução da pressão de captação.
Como resultado, os analistas esperam que as relações entre lucro bruto e TPV (Volume Total de Pagamentos) se mantenham robustas nos próximos dois anos, refletindo um crescimento sólido das transações e taxas de captação, sustentadas pela oferta de produtos de valor agregado.
Bom ponto de entrada
Segundo o BBI, a recente performance abaixo da média de ambas as ações apresenta boas oportunidades de entrada.
O banco destaca que a Stone teve um desempenho inferior à maioria de seus pares entre as instituições financeiras não bancárias no acumulado do ano, com uma queda de até 29%, em comparação à média de menos 16% dos pares.
Já as ações da PagSeguro caíram 6% no acumulado do ano.
Assim, o banco considera que as ações de ambas as empresas oferecem pontos de entrada atraentes.
A Stone está negociando a 9,3 vezes o Preço/Lucro (P/L) para 2024, bem abaixo da média histórica de 17,3 vezes. A PagSeguro está sendo negociada a 8,4 vezes P/L 2024, também abaixo da média histórica de 11,2 vezes P/L. Em comparação, seus pares globais estão sendo negociados a uma média de 25,8 vezes P/L.
Varejo tem queda de 0,3% em maio, mostra Índice Stone
O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo indicou uma queda de 0,3% no volume de vendas em maio, em comparação com o mês anterior, conforme dados da 17ª edição da pesquisa divulgada nesta quinta-feira (13).
Entre os seis segmentos do varejo analisados, apenas o de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios e fumo registrou alta mensal, com um crescimento de 5,6%.
Em contrapartida, os outros cinco setores apresentaram queda, liderados por materiais de construção (-6,2%), seguidos por artigos farmacêuticos (-4,3%), móveis e eletrodomésticos (-2,2%), tecidos, vestuários e calçados (-1,9%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-1,5%).