Bancos avaliam

Stone (STOC31): supera expectativas, mas saída de fundador preocupa

Às 15h45, as ações da Stone caiam uma queda de 6,34%, chegando a R$ 83,01

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Stone / Foto: Divulgação

Os analistas avaliaram os resultados do quarto trimestre (4T23) da Stone (STOC31), anunciados na segunda-feira (18), como positivos e superiores às previsões. Além disso, estão otimistas em relação às perspectivas para o próximo ano.

Contudo, a decisão do cofundador e presidente do conselho de administração, André Street, de sair do conselho, está levantando questionamentos, conforme acrescentam.

Às 15h45, as ações da Stone caiam uma queda de 6,34%, chegando a R$ 83,01.

De acordo com o Bank of America (BofA), a situação é descrita como “agridoce”. O lucro líquido ajustado, totalizando R$ 564 milhões, superou as expectativas da instituição em 12%.

Além disso, a previsão para o resultado anualizado foi revisada para R$ 2,3 bilhões, acima dos R$ 1,9 bilhão indicados no “guidance” da Stone. “O quarto trimestre refletiu ganho de participação de mercado, engajamento de produtos bancários e alavancagem operacional”, dizem os analistas.

No entanto, eles consideram as mudanças anunciadas no conselho como uma surpresa desfavorável.

“O momento de tais mudanças foi uma surpresa negativa e vem na sequência da recente venda de ações pela Berkshire”, afirmam. Street controla hoje 7% do total de ações e 37% dos direitos de voto.

O BTG Pactual afirmou que os números apresentados são robustos e que a sua estimativa conservadora para o lucro da Stone em 2024, de R$ 2,1 bilhões, pode ser verdadeira, especialmente se a estratégia da empresa no segmento de crédito se mostrar eficaz.

Saída do fundador da Stone

O BTG Pactual comentou sobre a saída de Street, afirmando que ele vem se afastando da empresa, especialmente após 2022, quando ela deixou de ser controlada pelos fundadores.

Os analistas expressaram dúvidas sobre a trajetória da Stone como uma “corporation”, mas acreditam que a empresa parece estar preparada para “avançar e retomar um caminho de sucesso”.

O Citi reconhece que a Stone teve um desempenho sólido, mas aponta que as alterações na diretoria levantam incertezas.

O Goldman Sachs ressaltou que, durante a teleconferência, a administração enfatizou os incentivos para que Street retenha uma parcela significativa de suas ações atuais.

O Bank of America, o BTG Pactual, o Citi e o Goldman Sachs recomendam a compra das ações da Stone.

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