Stuhlberger, do Verde, diz que fiscal pode ficar “preocupante”

Stuhlberger disse que a situação fiscal brasileira pode ficar preocupante com a PEC da Transição

Luis Stuhlberger, fundador e diretor executivo da Verde Asset, afirmou que a situação fiscal brasileira pode ficar preocupante após a PEC da Transição ter sido aprovada pelo Senado Federal. Segundo o gestor, o projeto pode fazer com que o Brasil tenha a nota rebaixada por alguma agência de classificação de risco de crédito (rating).

De acordo com Stuhlberger, o tema fiscal tem sido fonte de apreensão por parte de Roberto Campos Neto, presidente do BC. Em eventos, o líder da instituição monetária tem alertado que a política monetária e a fiscal precisam caminhar juntas. Na última quarta-feira (07), o Banco Central decidiu manter a taxa de juros em 13,75%.

O gestor da Verde Asset acredita que a rápida escalada da Selic para os atuais 13,75% ao ano afetou em cheio a B3 e deixou ativos “largados”. No entanto, apesar de achar que a Bolsa está barata, Stuhlberger acredita que não existe perspectiva de curto prazo de melhora para os ativos de renda variável.

Stuhlberger, do Verde, vê com preocupação PEC da Transição

Recentemente, Luis Stuhlberger, fundador e diretor executivo da Verde Asset, escreveu em carta a clientes que vê com preocupação as primeiras discussões fiscais da equipe do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principalmente com a chamada “PEC da Transição”. As informações foram dadas pelo “Broadcast”.

“A tal ‘PEC da Transição’ está se tornando (mais um) trem da alegria de crescimento dos gastos descontrolados, e a mídia já fala de mais de duzentos bilhões de gastos, algo completamente descabido, para falar o mínimo”, escreveu o analista.

No texto, a Verde Asset observa que Lula prometeu ao longo da campanha que teria responsabilidade fiscal, como foi nos seus dois mandatos anteriores, entre 2003 e 2010.

“Essa espécie de ‘la garantia soy yo’ periga ter vida bastante curta se não for seguida de decisões e comportamentos que a corroborem”, disse a carta escrita por Luis Stuhlberger. 

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