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Suzano (SUZB3) eleva previsão de investimentos de 2024

A Suzano elevou sua previsão de investimentos (Capex) de 2024 de R$ 14,6 bilhões para R$ 16,5 bilhões

Para tornar viável a aquisição de 70 mil hectares de terras avaliada em R$ 2 bilhões, de empresas controladas pelo banco BTG Pactual (BPAC11) no Mato Grosso do Sul, a Suzano (SUZB3) elevou sua previsão de investimentos (Capex) de 2024 de R$ 14,6 bilhões para R$ 16,5 bilhões.

O negócio envolverá a aquisição de duas sociedades de propósito específico (SPEs), a Timber VII SPE e a Timber XX SPE, geridas pelo BTG Pactual Timberland Investment Group. O valor da aquisição será de R$ 1,83 bilhão, podendo ser ajustado posteriormente.

Parte das terras está ocupada com plantações de eucalipto, a principal matéria-prima da Suzano, que é uma das maiores fabricantes do mundo de papel e celulose à base dessa fibra.

Na revisão de investimentos divulgada, a aquisição dessas áreas foi somada ao Capex de Terras e Florestas, que passou de R$ 1,4 bilhão para R$ 3,3 bilhões. As demais linhas permanecem inalteradas. No ano que está prestes a começar, a maior parte do Capex da Suzano, R$ 7,7 bilhões, será consumida por atividades de manutenção.

A previsão é que a transação seja finalizada nos próximos meses. Contudo, caso a operação não seja concluída até 31 de março de 2024, o preço será convertido para dólares.

Além disso, o valor final da transação poderá ser ajustado para considerar possíveis alterações de natureza econômica e operacional até a data de conclusão.

Suzano reporta prejuízo de R$ 729 milhões no 3T23

Em outubro, a Suzano divulgou os seus resultados do terceiro trimestre de 2023 (3T23). A companhia reportou prejuízo líquido de R$ 729 milhões, ante lucro de R$ 5,44 bilhões no mesmo período do ano passado, um recuou de 38%.

O número foi menos negativo do que o consenso LSEG de mercado esperava, uma vez que contava com prejuízo de R$ 1,5 bilhão.

A receita líquida contabilizada foi de R$ 8,948 milhões, queda de 38% na comparação anual. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado foi de R$ 3,695 bilhões, uma queda de 57% na comparação com mesmo período de 2022, levando a uma margem de 41%, baixa de 20 pontos percentuais (p.p.). Para o Ebitda, o consenso LSEG projetava número de R$ 3,39.

A geração de caixa operacional caiu 73%, passando de R$ 7,155 bilhões no 3T22 para R$ 1.904 bilhões.