Mercado

Suzano (SUZB3) elege CEO da Rumo como futuro diretor presidente

O Conselho da Rumo, por sua vez, elegeu Pedro Marcus Lira Palma para o cargo de diretor presidente

O Conselho de Administração da Suzano (SUZB3) nomeou João Alberto Fernandez de Abreu, atual diretor presidente da Rumo (RAIL3), como o próximo CEO da empresa. Walter Schalka, o atual CEO da Suzano, continuará em seu cargo até 1 de julho de 2024, após liderar a companhia de celulose por 11 anos.

A partir de 2 de abril de 2024, Schalka e Fernandez trabalharão em conjunto no processo de sucessão. Quando Schalka deixar o cargo em 1 de julho de 2024, João Fernandez o sucederá como CEO da Suzano.

O Conselho da Rumo elegeu Pedro Marcus Lira Palma como diretor presidente. Com 11 anos de experiência na empresa, Palma ocupava desde 2020 o cargo de Diretor Vice-Presidente Comercial.

Suzano (SUZB3): setor de celulose se destaca em análise do BBA

Com a perspectiva de que os mercados de celulose devem permanecer, relativamente, equilibrados no primeiro semestre de 2024, o estrategista do Itaú BBA para pessoa física, Victor Natal, analisou, em resposta ao BP Money, que a Suzano (SUZB3), maior fabricante de celulose do mundo, deve ser um dos destaques entre os resultados trimestrais do último período de 2023.

De acordo com o analista, o otimismo se dá ao passo em que houve uma melhora nos preço dos seus produtos de celulose, impulsionando os resultados da companhia.

“No setor de papel e celulose, Suzano deve chamar a atenção dos investidores, com bons resultados impulsionados pela melhora dos preços de celulose e redução nos custos”, afirmou o especialista.

Em seu mais recente relatório, o Itaú BBA renovou tanto a recomendação de compra para as ações da Suzano, quanto para sua concorrente, a Klabin. Os preços-alvos foram fixados em R$ 63 e  R$ 24, respectivamente. No último pregão, encerrado nesta terça-feira (6), as ações ordinárias SUZB3 foram negociadas a R$ 53,71, já os papéis preferenciais KLBN11 fixaram o valor de R$ 21,57.

Embora a Klabin tenha registrado uma performance positiva, o relatório destaca que a preferência ainda recai sobre a SUZB3. “Continuamos a preferir a Suzano à Klabin, por motivos de avaliação: EV/tonelada atraente, maior potencial de upside pelo Fluxo de Caixa Descontado (DCF, da sigla em inglês) e múltiplos mais baratos”, apontou o relatório.

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